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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Quanto a mim, confio em Tí Senhor!

Quanto a mim, confio em Ti, Senhor. Eu disse: Tu és o meu Deus. Sal. 31:14.
A vida espiritual é uma experiência individual. Você não pode ser fiel a Deus em grupo. É verdade que o grupo exerce influência na vida do indivíduo, mas o Deus “da igreja” pode não ser o seu Deus, e o crescimento espiritual da igreja não garante o seu.
É tendência natural do ser humano olhar para os outros a fim de tranqüilizar a própria consciência. É natural esconder-se atrás dos outros, ou olhar na direção deles antes de tomar uma decisão. Mas o salmista declara hoje: “Quanto a mim”. Pode ser que tudo aquilo que Deus fez na vida das pessoas não seja motivo para que O reconheçam e aceitem como Deus. Talvez os milagres cotidianos que acontecem na vida de tanta gente não leve essas pessoas a depositar sua confiança em Deus. Não sei e não quero que isso exerça influência na minha vida, mas, “quanto a mim, confio em Ti, Senhor”.
Essa é a expressão de uma fé particular, íntima e pessoal. “Tu és o meu Deus.” Aqui está o segredo de uma grande vitória. Deus é meu. Tenho-O em meu coração. As pessoas podem tirar tudo de mim, menos a confiança que tenho em meu Deus, porque eu O conheço.
Ao longo dos Salmos, é enfatizada a vida espiritual como uma relação permanente de amor entre Deus e o homem. Davi louvava o nome desse Deus que ele amava de manhã, ao meio-dia e à noite.
Por que você acha que o cristianismo tem esse nome e não igrejismo? Porque é comunhão diária com Cristo. A igreja tem um lugar importante na vida do cristão, mas não é ela, e sim a experiência pessoal com Cristo que vai tornar uma pessoa cristã. Sem Ele, é possível ser apenas um membro de igreja e não ser cristão.
Antes de partir para os desafios da vida, pense no tipo de cristianismo que você vive. É Jesus o centro de seus sonhos, planos e projetos, ou é apenas um nome bonito para se lembrar uma vez por semana?
Faça de hoje um dia de comunhão especial com Jesus. Consulte-O sobre as dúvidas que atormentam o seu coração. Peça-Lhe sabedoria para tomar as decisões certas, e não saia para a rua sem Ele. Repita com convicção: “Quanto a mim, confio em Ti, Senhor. Eu disse: Tu és o meu Deus.”
Extraido do Devocional "Janelas para Vida" Pr. Bullon (23/08/2007)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

QUEM ESTÁ EM CRISTO NOVA CRIATURA É!

"Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Coríntios 5:17).


Um homem já bem idoso caminhava, pela manhã, ao longo da praia. Depois de uma certa distância percorrida, ele encontrou um jovem que atirava estrelas do mar na água. O velho parou próximo ao rapaz e ficou observando sua atitude. Depois de alguns minutos ele se dirigiu ao jovem e perguntou: "Por que você está jogando as estrelas do mar de volta para a água?" "Porque elas morrerão se estiverem debaixo do sol do meio-dia" "Mas, existem milhares de quilômetros de praia e milhares de estrelas do mar na areia. Como seus esforços limitados poderão produzir alguma diferença?" Interrompendo por alguns instantes o seu trabalho, o jovem olhou para a estrela do mar em sua mão e, atirando-a na água, falou: "Para essa fará muita diferença."

Que diferença a nossa vida cristã tem produzido no mundo em que vivemos? Que transformação tem acontecido nos ambientes onde estamos? Os caminhos por onde passamos têm sido iluminados pela presença de Cristo em nós ou ninguém percebe qualquer mudança?

Quando abrimos o coração para o Senhor, convidando-O para estar conosco todos os momentos de nossa vida, algo de novo tem que acontecer. Não podemos continuar a viver da mesma forma anterior. É necessário que haja transformação. Nossos hábitos são diferentes, nossas palavras são diferentes, nossas ações devem glorificar o nome do Senhor que em nós habita. Se passamos a ser luz no mundo, todos os lugares onde nos encontramos têm que estar iluminados.

E se os nossos dias continuam iguais ao tempo em que não conhecíamos ao Salvador, isso significa que ainda não houve uma verdadeira conversão. Se não há diferença, como podemos dizer que agora somos do Senhor? Como as pessoas poderão ser transformadas se nós ainda não o fomos?

Queremos ser diferentes. Queremos ajudar a outros a serem diferentes. Mesmo que não possamos mudar a todos, esforcemo-nos para que alguns sejam abençoados pelo nosso testemunho.
Paulo Roberto Barbosa

SUBMETA-SE A ELE PARA TAMBÉM NÃO O PERDER

Procuraram um Leão, Ele veio como um Cordeiro... e eles O perderam.

Procuraram um Guerreiro, Ele veio como um Pacificador... e eles O perderam.

Procuraram um Rei, Ele veio como um Servo... e eles O perderam.

Procuraram pela libertação de Roma, Ele submeteu-se à cruz Romana... e eles O perderam.

Procuraram um que se ajustasse a seu molde, Ele era o criador de moldes... e eles O perderam.

O que procurar? O leão? O guerreiro? O rei? O libertador? O que procurar?

Procuraram encontrar suas necessidades temporárias, Ele veio mostrar sua necessidade eterna... e eles O perderam.

Ele veio como um cordeiro para ser sacrificado por seu pecado... Você O perderá?Ele veio para construir a paz entre Deus e os homens... Você O perderá?

Ele veio modelar e servir toda a humanidade... Você O perderá?

Ele veio para que possamos ter a liberdade verdadeira... Você O perderá?

Quando nos submetermos ao Cordeiro, encontraremos o Leão.

Quando nos unirmos ao Pacificador, encontraremos o Guerreiro.
Quando trabalharmos com o Servo, encontraremos o Rei.

Quando andarmos com o Submetido, encontraremos o Libertador.

Quando nos preocuparmos com o Eterno, teremos o temporário.

Se Ele não se ajusta ao molde que você tem, então vá ao criador de moldes e receba um novo.

Submeta-se a Seu plano para a sua vida e você encontrará primeiro as suas necessidades eternas então todas as outras coisas que você precisa virão também



domingo, 18 de abril de 2010

VOCÊ É AUTÊNTICO OU APENAS APARENTE?




Um caçador, não muito corajoso, estava procurando pelos rastros de um leão. Encontrando um homem que derrubava árvores na floresta, perguntou-lhe se havia visto as pegadas do leão ou se sabia onde se localizava a sua toca. "Sim, eu sei," disse o homem, "venha comigo e eu lhe mostrarei exatamente onde ele se encontra." O caçador, ficando completamente pálido e tremendo de medo, respondeu: "Não, obrigado. Não foi isso que eu lhe perguntei. Estou procurando apenas pelos rastros e não pelo leão."

Existem muitos cristãos que estão mais interessados em seguir os caminhos de Jesus do que ao próprio Senhor. Agindo assim, eles jamais chegarão a experimentar as bênçãos de se tornarem cristãos maduros.

Enganamo-nos quando julgamos que basta, para nós, a aparência de um cristão. Cremos que uma vida artificial, onde nos reconhecem apenas pela camiseta que vestimos ou o broche que prendemos à gola da blusa e até a Bíblia que seguramos na mão é suficiente para recebermos a carteirinha de "filhos de Deus."

As pessoas que de nós se aproximam até poderão pensar que as pegadas deixadas no caminho são de um cristão autêntico, mas procurarão e não encontrarão o Cristo que dizemos representar. O máximo que encontrarão é a decepção de um rastro que parece mas nada tem a ver com o Senhor da glória.

O cristão verdadeiro procura viver como Cristo viveu, testemunhar uma transformação acontecida por ocasião de uma experiência pessoal e marcante e ser uma luz irradiando a presença de Cristo em seu coração.

O que as pessoas encontram em você? Rastros que não levam a lugar nenhum ou o Cristo de amor, vivo e verdadeiro?
  "Mas qualquer que guarda a sua Palavra, nEle realmente se tem aperfeiçoado o amor de Deus. E nisto sabemos que estamos n`; aquele que diz estar nEle, também deve andar como Ele andou" I João 2:5, 6.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Frutos do Arrependimento



Quem lhes deu idéia de fugir da ira que se aproxima? (Lc 3.7)
nationrepents Refletindo sobre este texto fiz-me a seguinte pergunta: o que realmente me incomoda quando peco? Encontrei, então, duas possíveis respostas: (1) o medo da punição, do castigo, da ira divina ou (2) o pecado em si, ou seja, a própria consciência do erro e o quanto isso desagrada o meu Deus. Se a primeira reposta for verdadeira, quando eu peco, não me incomoda o fato de ter ofendido o meu Redentor, mas a possibilidade de ser punido por isso. Por outro lado, sendo a segunda verdade, temo, não apenas o castigo, mas perder a comunhão com o amado de minha alma.
Quando João começou a batizar no Jordão, muitas pessoas iam até ele para serem batizadas. Ele pregava o batismo para o arrependimento. E, de fato, contam-nos as Escrituras que os que vinham até o Batista confessavam seus pecados e eram por ele batizados. Entre essas pessoas estavam também os fariseus. Estes também confessaram seus pecados e queriam ser batizados por João para o arrependimento. Porém, aos fariseus, João repreendeu duramente e os chamou de "raça de víboras".
Então, por que João os repreende tão severamente? Porque buscavam o arrependimento por motivos errados. Quais eram os motivos errados? Eles buscavam o arrependimento por causa da "ira vindoura" – o juízo de Deus. Mas, alguém pode perguntar: não é este o motivo pelo qual os pecadores devem se arrepender? Já que sem arrependimento não há perdão o que acarreta condenação eterna. Então, o que há de errado com os motivos dos fariseus?
O erro é igual ao que muitas vezes nós mesmos cometemos: buscar o perdão por nossa própria causa e não por causa de Deus. Em outras palavras, buscar o perdão porque não queremos ser prejudicados – castigados – e não porque amamos a Deus. Esta idéia de pedir perdão para não ser castigado está tão impregnada em nossas mentes que nem percebemos que é assim que agimos na maioria das vezes. Vou dar alguns exemplos que comprovam isso. Você já percebeu que quando você quer muito alguma coisa e ora intensamente para obtê-la, você também se torna muito mais cuidadoso com o pecado, evitando-o ao máximo. Isto acontece porque temos medo de que Deus se zangue conosco por termos pecado e, como castigo, nos prive daquilo que tanto queremos. Um outro exemplo: depois de termos pecado sentimo-nos mal com isso: o coração fica apertado, a consciência nos perturba tanto que parece até uma dor física, perdemos a paz, o prazer e sequer conseguimos nos divertir por causa do remorso em nossa mente. Então, oramos, buscando o perdão de Deus. Você vai perguntar: o que há de errado nisso? Nada, se o fizéssemos por amor a Deus. Mas, quando fazemos isso simplesmente para nos sentirmos bem novamente, buscamos o perdão por motivos errados e egoístas.
A busca do perdão deve ser conseqüência do verdadeiro arrependimento. Este arrependimento não tem a ver somente com o medo do castigo, mas também e principalmente com o amor que temos pelo Santo Deus. O perdão tem a ver com o outro e não com nós mesmos, ou seja, não devemos pedir perdão para nos preservar, senão por amarmos a quem ofendemos. Isto se torna ainda mais real e necessário em nosso relacionamento com Deus. Quando pecamos ofendemos a Deus, agredimos a sua santidade, desonramos a obra de Cristo e somos levianos com a graça e com a misericórdia divinas. Ainda mais, mostramos não compreender quão sério e grave é o pecado para Deus, pois por causa do pecado o Pai sacrificou seu único Filho. Assim, o arrependimento e a busca do perdão devem, antes de tudo, refletir a consideração que temos por Deus e por tudo que fez por nós através de Cristo. Costumo dizer, baseado no que revelam as Escrituras, que o céu não é bom porque lá há ruas de ouro e outras maravilhas, mas porque no céu é impossível pecar, logo lá não poderei desagradar nem ofender o meu Deus.
Quando nos arrependemos por amarmos a Deus e não por nossos próprios interesses, este verdadeiro arrependimento gera frutos. A arma mais eficaz contra o pecado é o amor a Deus. Uma das piores constatações que fiz a meu respeito é: peco porque não amo suficientemente a Deus. Ainda que queira amá-lo, não o amo o bastante, por isso peco. O arrependimento não é só pelo que fiz, mas também pelo que sou e pelo que sinto e por não amar a Deus como ele deve ser amado (Dt 6.5; Jo 21.17). Este senso de falência e incapacidade, não produz somente tristeza, mas também nos incomoda a querermos ser melhores para Deus. Disso surgem os frutos do arrependimento. Como se quiséssemos compensar o Senhor e provar-lhe nossa gratidão e nosso amor – ainda que débeis – fazemos de forma obediente aquilo que lhe é agradável. Ou seja, produzimos frutos do arrependimento.
Só o verdadeiro arrependimento, motivado pelo amor a Deus e fruto de uma profunda consciência de pecado é que nos leva a produzir frutos. Uma maneira segura de sabermos se estamos buscando o perdão pelo motivo certo é averiguarmos se o arrependimento que nos motivou a isso gerou frutos. João, quando perguntado por aqueles a quem ele batizava sobre o que estes deveriam fazer, responde: se você é um cobrador de impostos "não cobre além do que é estipulado"; se você é um soldado "não pratique extorsão e nem acuse ninguém falsamente" (Lc 7.10-14). Em suma o verdadeiro arrependimento se faz acompanhado, sobretudo de obediência aos mandamentos do Senhor, e de um novo viver: ético, moral e honesto.
Que o Senhor Deus através do se Santo Espírito faça-nos experimentar este verdadeiro arrependimento e nos incomode para que não sosseguemos enquanto não produzirmos os frutos dignos desse arrependimento.


quinta-feira, 15 de abril de 2010

O perigo do farisaísmo

Quando observamos o duro discurso de Jesus contra as fariseus em Mateus 23 (leia o capítulo todo) podemos facilmente compreender que aquelas palavras não foram ditas para os incrédulos, mas para aqueles que se dizem fazer a vontade de Deus.

Os fariseus falavam e ensinavam sobre a vontade de Deus. Jesus disse sobre eles:
"Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as..."

Será que nós não somos parecidos com eles, neste aspecto? Nós acreditamos em Deus e falamos de Sua vontade. Sabemos até mesmo versículos decorados da Bíblia...

"...mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem;". Dizem, mas não fazem... Então Jesus estava sendo duro porque eles falavam sobre Deus mas não viviam o que falavam!

Será que existem muitos "homens de Deus" assim hoje em dia? Será que tudo o que eu digo sobre a bondade, o amor, a misericórdia de Deus tenho levado a sério em minha vida pessoal ou será que é um fardo pesado que estou apenas jogando nas costas dos outros?

Jesus continuou: "Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los;". Nem com um dedo querem movê-los... Será que isto tem a ver com esforço? Porque os fariseus eram religiosos ao extremo, no sentido literal da palavra. Eles se esforçavam em estudar a lei de Moisés, eram doutores e conhecedores de preceitos e regras religiosas.

Podemos ser bons religiosos... não falar palavrão, ser pessoas agradáveis diante dos homens, não fumar, não se embriagar... (Dizem que o cachorro é um ótimo crente: não fuma, não bebe e não fala palavrão).

Podemos ir para os cultos religiosamente todos os domingos, não chegar atrasados nas reuniões, bater palmas, cantar louvores em alta voz (até mesmo afinada). E ainda assim ser um fariseu evangélico.

Mas se os fariseus são esforçados, por que eles foram condenados por Jesus?
Por que corremos este risco de ser tidos como fariseus para Jesus também?

O problema dos fariseus é que não tem a disposição genuína em querer fazer a vontade de Deus!
Eles se esforçam pela sua convicção religiosa ou por uma rotina religiosa, mas não estão dispostos a renunciar suas vontades pela de Deus. Eles não obedecem o principal mandamento que é "amar a Deus acima de todas as coisas". Não colocam Deus no trono do coração, não estão dispostos a ouvir Sua voz! Não deixam o Senhor reinar, governar sobre suas vidas.

Vejamos algumas características que Jesus citou contra os fariseus que podemos refletir e ter cuidado em nossas vidas:

- Diz a vontade de Deus, mas não a obedece;
- Põe fardos pesados sobre os outros. Ensina regras duras para que os outros façam mas não vive estas regras.
- Tem atitudes cujo objetivo ou motivação é a de ser visto pelos outros; de ganhar status e visibilidade.
- Ama o primeiro lugar. Ama o melhor para si em primeiro, quer ser servido e não quer servir. Seu desejo tem prioridade sobre os demais.
- Ama a honra, é apegado a sua imagem pessoal. Quer ser ouvido, mas não quer ouvir.
- É apegado a títulos e cargos, quer ser sempre o mestre, o professor.
Sua opinião sempre tem que prevalecer sobre as dos demais.
- Dificulta a vida das pessoas que levam Deus a sério. Usa as pessoas no nome de Jesus, quando, na verdade, a motivação é pessoal.
- Faz grandes esforços em nome da obra de Deus mas não tem vida para transmitir as pessoas, tornando-as farisaicas como eles.
- Cria regras que são opostas a vontade de Deus. Considera mais importante o ouro, as ofertas do que as aquele que santifica o ouro e as ofertas.
- É exigente em sua própria justiça, mas não é justo com as pessoas, não tem misericórdia quando os outros erram.
- É exigente com regrinhas, mas para outras coisas mais importantes deixam passar.
- Aparenta ser uma pessoa boa mas o coração está cheio de malícia e de maldade. Não se preocupa em se limpar dessa malícia, em se purificar diante do Senhor. Não trata do pecado, não confessa, não pede perdão.
Não se expõe que tem dificuldades e fraquezas. Não reconhece que precisa de misericórdia e perdão, mas mostra-se sempre irrepreensível diante de todos.
- É apressado em julgar e condenar os outros, se vangloria por ser achar "correto". Quando vê o erro dos outros se escandaliza, faz tempestade, não demonstra misericórdia. Tem verdades, mas sem amor.
- Se vangloria de uma certa atitude boa que faz. Se enche de orgulho e
afirma: - eu nunca cometeria um erro desses!


Virar fariseu é como um rádio na sintonia errada. Ele liga, sai som, mas este som não é da emissora correta. Deus quer estejamos sintonizados em Sua emissora, na Sua fonte. Quer que estejamos em sintonia com Seus propósitos, que o busquemos de todo o nosso coração.

Nós não temos a capacidade de ser santos pela nossa força, precisamos da ação de Deus em nossas vidas, mas isto só acontece quando entregamos a Ele o governo do nosso coração constantemente. E ainda assim caímos, mas Ele nos consola e nos levanta, nos perdoa e nos purifica.

Os fariseus serão rejeitados por Deus porque eles querem alcançá-lo por seus próprios méritos, pelos seus próprios esforços, pela seu próprio entendimento. Quem se torna fariseu, se torna cego, endurece o coração e não consegue compreender a vontade de Deus.

Você quer se tornar fariseu?

- Eu também não! Minha oração é para que o Senhor me santifique, me entristeça sempre com minhas atitudes farisaicas, me levando ao arrependimento verdadeiro. E assim vou prosseguir para o alvo, esquecendo-me das coisas que para trás ficam!

Um irmão me enviou um texto muito tremendo que é o segredo para não virar fariseu:

"Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.
Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. " Provérbios 3:5-6

terça-feira, 13 de abril de 2010

Fôlego de morte... Por Jeser Pires

Outro dia lendo uma de minhas anotações, uma frase se destacou: “Sustentar meu fôlego de morte”. Na sequência estava anotado minha interpretação: “No dia anterior renovei meus votos de entrega do “eu” fazendo a escolha de morrer para mim e viver para o Senhor”. Obviamente que estava anotado para ser lido novamente. Entendo o Espírito falando: Você precisar morrer mais e de novo.
O trocadilho “fôlego de morte” vem do fato que nossa tendência é sobreviver a todos percausos que a vida cristã nos conduz. Me parece que apesar do maior exemplo, todo sofrimento, entrega e morte de Jesus, permanece mais teórico que prático. Não queremos morrer. Toda nossa essência carnal batalha diariamente para não morrer. Há implicações nesta morte carnal. O Espírito quer proporcionar a todos filhos de Deus níveis profundos de revelação do alto, que somente virão, com excelência, em vasos de barro.
“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós”. 2 Coríntios 4:7
O apóstolo Paulo, ao dizer esta mensagem aos irmãos de Corinto, sabia o que significava ser um vaso de barro cheio dos tesouros do Espírito. Após um histórico de boa reputação, grande autoridade no meio judaico e alta posição social, passa a ser perseguido e desprezado pela comunidade intelectual e religiosa que antes o exaltava. Não somente isso, mas as prisões, açoites, privação de conforto e alimento, até naufrágios fizeram parte de sua trajetória como um desbravador do evangelho de Jesus. Impactar sua geração com o poder do Espírito nas palavras ensinadas por Jesus, implicava morrer para todo nível de conveniência e prazeres temporais.
“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.” 2 Coríntios 4:17,18
Esses tesouros eram tão valiosos para Paulo que consirava os episódios de perseguição como “leves e momentâneos” comparados a glória vindoura. O mesmo Paulo falou sobre o desafio de corresponder com este nível de morte da carne.
Romanos 8 fala sobre os filhos de Deus. Todos que são guiados pelo Espírito são filhos de Deus. O Espírito deseja produzir em nós as mesmas características de dependência que havia em Jesus, nosso irmão mais velho. Nossa tendência em “sobreviver” é uma tentativa da carne em manipular os frutos do Espírito que vêm com níveis de morte.
Alguns de nós, no dia a dia, se perguntam: “Puxa vida, estou neste emprego há quinze anos e nunca fui promovido. Sou bom funcionário, mas não tenho crescido na carreira como meus vizinhos. Isso é morte?” Ou ainda: “Toco bateria na minha congregação há 5 anos e nunca me escalaram para um culto especial.” Existem muitas razões no coração de Deus, como Pai, que não estão disponíveis para nós como filhos. Não é apropriado tirar conclusões das razões porque certas coisas acontecem ou não em nossas vidas. Mas é possível reconhecer as adversidades e, como filhos, depender do Pai com todo nosso coração rendido.
Jesus não merecia a cruz. Mas este foi seu destino. Este destino produziu revelação sobre uma geração de filhos à imagem do Pai. A ressureição e a vida passaram a fazer parte do destino da humanidade. Porém, no Getsêmani, Jesus precisou “sustentar o fôlego de morte” quando orou instantes antes de ser preso:
“Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.” Mateus 26:39
Existe um Oleiro. Ele prepara os vasos de barro. Estes vasos são frágeis, não são tão belos, mas preparados para serem recipientes dos tesouros do Espírito. Deus decidiu fazer desta forma, para que a excelência do poder seja Dele mesmo e não de nós.
Jeser R. Pires

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Abraão saiu sem saber pra onde ia...

Os sonhos de Deus são imensamente maiores que os meus. Muitas vezes não entendemos o pq de muitas situações, mas ELE sabe, e aquilo que não entendemos hoje, com certeza vamos compreender amanhã.
Deus chamou Abraão para colocar-se em Suas mãos e ir para uma terra que o Senhor prometia. Gênesis 12.1-3 narra o início dessa caminhada. Em Hebreus 11.8, quando se fala dos grandes heróis da fé, essa atitude de Abraão é destacada: Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, crendo estar indo para um lugar que deveria receber por herança.
E ainda completa:"...e partiu sem saber aonde ia".
Nesse caminhar pela fé, Deus lhe disse:Eu te abençoarei... Sê tu uma bênção. 
Abraão creu na palavra do Senhor e, assim, ele partiu Gênesis 12.4. 
A presença de Deus com ele e com os seus era a sua certeza. 
Em minha vida e de minha família, também temos tido a experiência de ir rumo ao desconhecido, certos de que o Senhor vai conosco nessa caminhada.
Iniciamos um novo ano. Tudo passou muito rápido e, sem perceber, já estamos quase na metade de 2010. Que segurança temos?
A dependência total e irrestrita do nosso Deus!
Glória a Deus por isso!
Ai de nós se dependêssemos dos homens.
O vento tem soprado forte, mas ELE está conosco no vento, nas tempestades...
 Temos vivido em meio a vendavais, mas no meio deles, temos a promessa da presença do SENHOR conosco. -Estarei contigo todos os dias, até a consumação dos séculos. "Mateus 28.20"
Assim prometeu Jesus aos Seus discípulos. 
Ao enviar o Seu Espírito, prometeu manter o Consolador conosco.
Não ficaríamos órfãos, pois o Espírito estaria conosco e em nós. "João 14.17-18"
Penso nas oportunidades, nos desafios, nas situações inesperadas, nas surpresas... Como seguiremos adiante? Pela fé, confiando nas promessas do Senhor para conosco.
Nesses últimos tempos, temos enfrentado muitas surpresas. Têm sido situações difíceis e dolorosas. Mesmo assim estamos superando,  porque Deus está presente. Sua graça nos consola, anima e nos dá um novo ânimo.
E não vamos parar por aqui. Abraão foi além, pois Deus lhe disse: -Sê tu uma bênção! "Gênesis 2.2" 
Somos abençoados, visando nos tornar uma bênção: para Deus e Sua obra; na família, no trabalho, na sociedade.
Em meio a tanto egoísmo, Deus nos chama a nos esvaziarmos de nós mesmos e a nos abrirmos para que DEUS nos encha. Isso é possível com a graça de Deus, um ouvido sensível e um coração contrito e disposto a obedecer ÀquEle que Era, que É e sempre Será
Sendo uma bênção, estaremos convivendo, atuando e manifestando o amor do Pai a todas as pessoas que vivem ao nosso redor, e àquelas que ainda não foram alcançadas, mas serão!
Sabemos que o melhor de Deus ainda está por vir, e que a vontade do SENHOR é boa, perfeita e agradável!!


Sou pequena e Tú És Grande, mas ainda assim olhas pra mim, Teus olhos sobre mim, são olhos de amor, e Teus pensamentos sobre mim, são pensamentos de bençãos e não de mal!
Obrigada Senhor!!! "TE AMO!"
A todos que têm compartilhado comigo...Fikem com Deus!
Esse texto retrata um pouco, do que tem acontecido comigo e com minha família...tem um gosto amargo, mas eu sei que ainda há de ter sabor de mel, pq embora seja um caminho árduo esse que temos caminhado, tenho visto a mão do Senhor em tudo....em todos os momentos Ele tem estado conosco...e posso concluir: "Há um propósito!"
bjks da Val!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

“Tudo tem a sua ocasião própria,
e há tempo para todo propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer;
tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
tempo de derribar, e tempo de edificar;
tempo de chorar, e tempo de rir;
tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras;
tempo de buscar, e tempo de perder;
tempo de estar calado, e tempo de falar;
tempo de guerra, e tempo de paz…”
Mas não diz que há um tempo para sonhar, nem que há um tempo para orar.mas isso não foi esquecimento do autor.
Tais citações não são feitas porque em todo o tempo devemos sonhar e orar.
Sonho e oração devem ser tempo presente em cada coração, mesmo no tempo de chorar e no tempo de rir…mesmo no tempo do encontro, quanto no tempo da perda…..em tempos de guerra e em tempos de paz
Portanto concluo que Deus diz:
Sonhe sem tempo e ore sem ter pressa
Nunca desanime!
Nada é por acaso!
O que vc e eu não entendemos hj, vamos entender amanhã!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Entrevista com Deus!

Sonhei que tinha marcado uma entrevista com DEUS, ao entrar no céu Ele foi logo dizendo:
- Gostaria de me entrevistar??
- Se tiver um tempinho, disse eu.
- DEUS sorriu e falou:
- Meu tempo é eterno, o suficiente para fazer todas as coisas. Pode começar.
- O que mais o surpreende na humanidade?
DEUS respondeu:
- Que se aborreçam de ser crianças e querem logo crescer, e aí crescem e desejam ser crianças novamente; que acabem com a saúde para fazer dinheiro e depois usam esse mesmo dinheiro para traze-la de volta; que acreditem que a felicidade foi semeada para apenas alguns e esquecem que fiz todos para serem felizes.
Em seguida DEUS segurou minha mão e ficou calado olhando para o infinito, então perguntei:
- Pai, quais são as lições que gostaria que seus filhos aprendessem?
DEUS com um sorriso respondeu?
- Que não se pode obrigar ninguém a ama-los, mas que podem amar infinitamente; que uma pessoa rica não é a que tem mais, mas a que precisa menos; que aprendam que é preciso segundos para abrir profundas feridas nas pessoas e anos para curá-las; que aprendam a perdoar, praticando o perdão.?
Por algum tempo permaneci sentado desfrutando aquele momento. Agradeci a Ele pelo seu tempo e as coisas que ele tem feito.
DEUS simplesmente respondeu:
- Não tem de quê. Estou sempre aqui. Basta me chamar e eu atenderei. Você pode esquecer oque eu te disse, o que eu te fiz, mas não esquecerás como fiz sentir estas palavras?.


DEUS abençoe a todos e que a verdadeira PAZ de JESUS CRISTO habite no coração de cada um!

Disfarce inútil

"Quando o dono da casa se tiver levantado e cerrado a porta, e vós começardes, de fora, a bater à porta, dizendo: Senhor, abre-nos; e ele vos responder: Não sei donde vós sois; então começareis a dizer: Comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste nas nossas ruas; e ele vos responderá: Não sei donde sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniquidade" (Lucas 13:25-27).

Ivan IV foi o primeiro Czar de toda a Rússia. Ele era um homem tão cruel que o chamaram "Ivan, O Terrível." Ele teve 7 esposas e maltratou a todas elas. Ele era imoral e violento. Ele costumava lançar animais dos muros do Kremlin só para assistir suas mortes. Mas quando ele faleceu em 1584, historiadores registram que ele teve a cabeça raspada e foi enterrado com vestes de monge, esperando que Deus pensasse que Ivan, o Terrível fosse um monge e permitisse sua entrada no Céu.

Até que ponto somos capazes de mostrar aos outros aquilo que não somos? Quantos tipos de máscaras utilizamos nos ambientes em que vivemos? Somos sempre a mesma pessoa, em casa, no trabalho e na igreja local (Comunidade aonde congregamos) ou, dependendo da situação, assumimos personalidades diferentes, tentando tirar proveito de cada circunstância?
 

Quando agimos dessa forma, podemos enganar a todos que nos rodeiam, mas, com toda certeza, jamais conseguiremos enganar ao Deus Poderoso, que tudo sabe e nos conhece perfeitamente.

Podemos ser bons atores mas, ao final, veremos que toda a nossa arte e disfarce de nada serviram quando nos apresentarmos diante do trono do Senhor.

Como Deus tem nos visto? Como uma pessoa perfeita e sem falhas, como a dizer-Lhe que de nada necessita e que Ele é totalmente dispensável ou como alguém que precisa de misericórdia e que O busca para pedir perdão pelos pecados e confessar que dele depende para tudo que faz em todos os momentos?

Será que você, como Ivan, o Terrível, pensa entrar no Céu disfarçado?

Não há nada encoberto que não haja de ser revelado

I Timóteo 5:22 ao 25
Os pecados de alguns são evidentes,... ao passo que os pecados de outros se manifestam posteriormente. (versículo 24)

Todos os nossos pecados serão revelados. Não há como escapar. Os meus, os seus, os de toda a humanidade. Alguns vêm à tona de imediato, outros, apenas no dia do juízo final. Mas, de qualquer forma, todos serão revelados.

É consolador saber que quem confia em Jesus Cristo não precisa temer ser desmascarado. Ao confessar seus pecados, o cristão já antecipa a revelação deles e se confia inteiramente ao perdão oferecido em Cristo.

Também conforta-nos que não cabe a nós antecipar o juízo. Nós podemos descansar nos braços do Pai, pois não somos nós que promovemos o grande julgamento. Este pertence a Deus. Aquilo que está oculto aos nossos olhos não está aos olhos de Deus. Por isso, Ele julgará com justiça.

Ninguém se engane! Por mais habilidade que alguém tenha em esconder o seu pecado, virá o momento em que tudo aquilo que foi feito às escuras será revelado à plena luz. Diante de Deus nada fica escondido. O que permanece escondido aos nossos olhos, não ficará aos olhos de Deus. A Palavra de Deus diz com clareza “... e estejam certos de que vocês não escaparão do pecado cometido” (Nm 32.23).

O juízo de Deus não apenas revelará os pecados. Ele também evidenciará o que foi feito em obediência e temor a Deus. As injustiças serão reveladas, mas, ao mesmo tempo, as boas obras receberão também a sua recompensa. Na parábola dos talentos Mateus 25.14 Jesus ensina isso com toda clareza.

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. (I João 1.9)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Entre o fim e o começo está o que realmente importa

Entre o querer e o ter, o ser;
Entre a luta e a vitória, a guerra;
Entre o desafio e o alvo, o preparo;
Entre o sim e o não, a decisão;
Entre a doença e a cura, a dor;
Entre a aula e a prova, o aprender;
Entre o Egito e Canaã, o deserto;
Entre a ferida e a cicatriz, a cura;
Entre a perda e a conquista, a esperança;
Entre o pecado e o perdão, o arrependimento;
Entre o silêncio e a palavra, o meditar;
Entre a casa e o trabalho, o caminho;
Entre o medo e a audácia, a confiança;
Entre a lágrima e o sorriso, o consolo;
Entre o chegar e o partir, a presença;
Entre a cair e o levantar, a atitude;
Entre o fracasso e o sucesso, o recomeço;
Entre o hoje e o amanhã, a fé;
Entre o choro e a alegria, a noite;
Entre o conflito e a paz, Jesus Cristo;
Sempre entre meus sonhos e planos, minhas altas e baixas, está DEUS, como um PAI conduzindo seu filho a um lugar seguro.

terça-feira, 6 de abril de 2010

É apenas o começo...

Todas as vezes que o diabo disse a alguém: "É o fim", ali, na verdade, era o começo dos melhores dias, das maiores vitórias!

O diabo disse para José do Egito, na cisterna do deserto: "É o fim!" , e Deus disse: "É o começo, José, o governo do Egito te espera."

O diabo disse para Moisés no deserto de Sim: "É o fim!" , e Deus disse: "É o começo, transformar-te-ei no libertador do meu povo."

O diabo disse a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego na fornalha: "É o fim!", e Deus disse: "É o começo, vocês serão grandes governadores da Babilônia!"

O diabo disse a Daniel na cova dos leões: "É o fim!", e Deus disse: "É o começo, sua história mudará o mundo."

O diabo disse a Jesus, morto na cruz: "É o fim!", e Deus disse: "É o começo, todo o poder no céu e na terra Eu entrego nas tuas mãos."

Por isso se o diabo disser a você que "É o fim!" comece a dar glória a Deus e Aleluia, porque Deus está dizendo:

"É apenas o começo de uma grande VITÓRIA...

Oportunidade na dificuldade

Antes de você amaldiçoar seus problemas, tenha em mente que são eles que trazem valor e significado às suas realizações. Walter Rodman


Qual seria a razão para viver, se não houvesse desafios a serem superados? O que lhe daria alegria, se não houvesse nada que lhe causasse tristeza? Como você poderia apreciar o calor, se não houvesse algo como o frio? Como você iria conhecer o prazer, se não houvesse a dor?

Na realidade os desafios, dificuldades e aflições nada mais nem nada menos são do que bênçãos disfarçadas. Quanto mais presentes estiverem na sua vida, mais significativa e mais abundante ela irá ser.

Os dias escuros também estão cheios de incríveis oportunidades. Lembre-se de que não existe absolutamente nada que é trazido a você que já não haja sido previamente filtrado pelo amor de Deus. Encare as oportunidades dolorosas como oportunidades de crescimento, porque na realidade elas não passam de bênçãos disfarçadas.


Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu. Salmos 43:5

sábado, 3 de abril de 2010

Deixando para trás

( Colossensses 3:8-10 )

Se você não mudar a direção em que está indo, muito possivelmente você irá chegar aonde está se dirigindo. Provérbio chinês


Você não pode ter algo verdadeiramente novo sem se desfazer do antigo. Um novo trabalho requer de você uma nova habilidade, distinta da anterior. Mudar para uma casa nova significa deixar a casa antiga. Uma nova versão daquele novo software irá criar alguns arquivos que não poderão ser abertos pela velha versão.

A maneira fácil e confortável – mas de gravíssimas conseqüências - é aquela que o leva a exibir as mesmas atitudes de sempre. Entretanto, neste mundo mudanças constantes e rápidas essa é uma atitude que você não pode se dar ao luxo de exibir. A vida é uma jornada dinâmica e empolgante, e para que alguém possa executá-la com sucesso é necessário viajar rumo a novos destinos.

Para que um navio possa chegar a um novo porto primeiramente ele tem que deixar o porto onde estava atracado. Da mesma maneira, alcançar novos planos e etapas na vida importa abrir a mente e desvencilhar-se de coisas antigas e ineficientes. Portanto, não se acomode na sua rotina; pelo contrário: estique os olhos para o alto, e busque a sabedoria do céu. Faça uma diferença. Tenha confiança nas habilidades que Deus já lhe deu, e assim conseguir se adaptar, tirar vantagem dos novos conceitos e aplicar novas e surpreendentes idéias.

Para Meditação:

Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar. Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou. Colossensses 3:8-10

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Os bastidores

Uma audaciosa mensagem do livro de Jó é que você pode dizer qualquer coisa para DEUS. Atire NELE a sua tristeza, a sua ira, a sua dúvida, a sua amargura, a sua decepção – ELE pode absorver tudo. Com mais freqüência com que se espera, a Bíblia mostra seus gigantes espirituais em luta com DEUS. Preferiam ir embora mancando, como Jacó, do que aceitar o ocultamento de DEUS como resposta final.

A liberdade de expressar os sentimentos não é, todavia, a única lição proporcionada por Jó. Com a visão dos bastidores do que acontece no mundo invisível, aprendemos que um encontro com o ocultamento de DEUS pode desorientar profundamente. Pode nos tentar a encarar DEUS como o inimigo e a interpretar seu “sumiço” como forma de desinteresse.

Essa foi a conclusão de Jó: “Na SUA ira me despedaçou e tem animosidade contra mim”. Nós que estamos n platéia sabemos que Jó estava errado. Longe de ser abandonado por DEUS, Jó estava sendo objeto de um exame direto, quase microscópico, por parte de DEUS. No exato instante em que estava implorando para apresentar seu caso diante de um tribunal, ele estava realmente participando de um julgamento de significado cósmico – não como promotor apontando o dedo para DEUS, mas como a principal testemunha de um teste de fé.

Um incidente na vida de uma outra famosa personagem bíblica ensina a mesma coisa de uma maneira bem diferente. O profeta Daniel teve um encontro com o ocultamento de DEUS. Daniel se debatia com o problema diário de oração sem resposta. Durante vinte e um dias Daniel se dedicou à oração. Em todo esse tempo clamou a DEUS, mas não recebeu resposta alguma.

Então certo dia Daniel recebeu muito mais do que esperava. Um ser sobrenatural repentinamente surgiu ao seu lado. O visitante explicou a razão para a longa demora. Fora despachado para responder já à primeira oração de Daniel, mas, tinha enfrentado forte resistência do “príncipe do reino da pérsia”. Finalmente, chegaram reforços, e Miguel, um dos principais anjos, ajudou-o a romper as linhas adversárias.

Não tentarei interpretar essa surpreendente cena do universo em guerra, exceto para registrar um paralelo com Jó. À semelhança de Jó, Daniel desempenhou um papel decisivo na guerra entre as forças cósmicas do bem e do mal. Para ele a oração pode ter parecido fútil, e DEUS, indiferente; mas uma olhadela nos bastidores revela exatamente o oposto. A perspectiva limitada de Daniel, tal como a de Jó, distorcia a realidade.

Numa época de dificuldade poderão estar envolvidas muito mais coisas do que imaginamos. Requer-se fé para crer nisso, e fé para acreditar que jamais somos abandonados, não importa quão distante DEUS pareça estar.
  Extraído do livro "DECEPCIONADO COM DEUS", de Philip Yancey

quinta-feira, 1 de abril de 2010

1º de abril. O dia da mentira!

Existem inúmeras explicações para o 1º de abril ter se transformado no Dia da Mentira. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril. Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.

Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool"s Day ou Dia dos Tolos, na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d"aprile e poisson d"avril, o que significa literalmente "peixe de abril".

No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.

A Bíblia diz que a mentira não convém aos santos e que o diabo é pai dela. No livro de provérbios, capítulo 6 de 16 a 19 aprendemos que: "Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos."

Caro leitor, quando a Bíblia afirma que Deus aborrece e abomina alguma coisa, devemos levar isso a sério. Salomão melhor do que ninguém entendia o que estava afirmando, afinal de contas, ele sabia o quão terrível e temível é o SOBERANO SENHOR.

Nesta lista de sete coisas que Deus aborrece, três delas são relacionados aos pecados da língua. As Escrituras Sagradas afirmam que Deus odeia a mentira. Segundo a Bíblia O mentiroso será castigado por Deus (Salmo 7:12-16). Muitas pessoas confiam na mentira, se achando capazes de enganar o mundo e até o próprio Deus. Na sua arrogância, elas não confiam no Senhor (Salmo 40:4). Além disso, o texto também é claro em afirmar que o nosso Deus aborrece a testemunha falsa que profere mentiras. Isto é, em outras palavras Deus odeia aqueles que lançam falso testemunho a respeito de outrem. E por fim, o texto é enfático em afrmar que Deus abomina O que semeia contendas entre irmãos.

Prezado amigo, contendas são obras de maldizentes. Lamentavelmente existem pessoas que ocupam o seu tempo falando mal dos outros e semeando discórdias. Para estas o que importa é denegrir a vida do vizinho, do colega de trabalho, do irmão da igreja, do líder do ministério, do pastor e de quem mais achar por bem. Alguém já disse que contendas são fáceis de começar e difíceis de terminar. Salomão afirmou "que Como o abrir-se da represa, assim é o começo da contenda; desiste, pois, antes que haja rixas" (Provérbios 17:14).

Pois é, infelizmente os que agem desta forma demonstram não possuir o menor temor a Deus e sua Palavra. Se você é daqueles que tem por hábito falar muito e mal de alguém, resolva em nome de Cristo mudar o seu comportamento fazendo da língua instrumento de bênção.

Pense nisso!
Por Pr. Renato Vargens

Quem é você sem a Graça de Deus?

   

"Mas Deus escolheu o que para o mundo é loucura para envergonhar os sábios, e escolheu o que para o mundo é fraqueza para envergonhar o que é forte (...) a fim de que ninguém se vanglorie diante dEle". I Coríntios 1.27-29


Se um único jogador de futebol começasse a se vangloriar (expressar ou ostentar os próprios méritos e conquistas) insinuando que o sucesso do time dependia exclusivamente dele, qual seria sua impressão? Eu reprovaria imediatamente, mesmo sem saber quem é esse jogador! É certo que devo considerar que alguns podem primeiramente questionar quem é essa "figura" antes de reprovar. Mas tenho minhas dúvidas se existe alguém que acharia que isso fosse possível. Ninguém tem o direito de ostentar tanta exclusividade!

Eu sei que no exemplo do jogador é possível encontrar um atleta que faça uma considerável diferença no time, mas uma coisa é ser importante para o time, a outra é o ser o time inteiro em uma pessoa só. Percebe? Mérito, quem tem o mérito de quê na vida? Talvez esse seja o grande dilema que enfrentamos nas diversas fases do nosso crescimento.

Alguém disse que quanto mais se adquiri conhecimento, mais consciente fica que ainda não se sabe nada. Concorda com isso? Infelizmente na prática não é bem assim! Não sei se você vai concordar comigo, mas sendo honesto, eu mudaria a expressão e diria que quanto mais conhecimento eu adquiro, mas quero ser reconhecido como intelectual ou inteligente. Será que você é diferente? Essa é a realidade do mundo de hoje. Constantemente buscamos o reconhecimento! "Fazer parte da equipe é bom, mas que posição você deseja nesta equipe? Certamente a cadeira da liderança seria o mais justo". Seguramente, salvo algumas raras exceções, esse é o resumo da nossa prática e busca diária - vaidade e ostentação.

O apóstolo Paulo continuava o ensino a respeito da Sabedoria e Soberania Divina e nesta passagem ele nos mostra o alicerce da doutrina bíblica da Salvação. Trata-se única e exclusivamente da Graça de Deus derramada sobre a humanidade através de Jesus Cristo. "Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força, nem se glorie o rico nas suas riquezas, mas o que gloriar glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu Sou o Senhor que faço misericórdia, juízo e justiça na terra, porque destas coisas Me agrado, diz o Senhor" (Jeremias 9.23-24). A Ele toda honra e toda glória. Amém?