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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A ORIGEM DO NATAL

A Paz do senhor a todos, queridos!
Sabe, desde criança, quando se aproximava a época de Natal, eu ficava muito incomodada. Não gostava do Natal, e isso me fazia sentir muito mal, por que todos que eu conhecia gostavam, e eu não.
Eu tinha a impressão que algo havia de errado em mim, por que até onde eu sabia, o Natal representava o de mais precioso que poderíamos receber das mãos de Deus.
Eu detestava quando meu pai colocava guirlandas na porta da frente de casa, mas nunca ousei dizer isso a ele.
Depois que casei, pensei que tudo estivesse resolvido quanto a essa questão, já que o meu esposo nunca interferiu quanto a enfeitar a casa no Natal. Se eu o quisesse, poderia fazer, e se não, ele também não questionava; porém meus filhos iam crescendo e vendo na casa dos amiguinhos, sempre uma árvore de Natal, guirlandas, presépios, luzinhas coloridas (a única coisa que eu achava bonito, mas que, não sei por quê, não conseguia trazer para dentro de casa).
E quando chegavámos nas igrejas, lá estavam as luzinhas, e em algumas delas até mesmo as árvores de Natal.
Meus filhos então começaram a me inquirir quanto à nossa casa nunca ter nada disso; e o pior é que eu não conseguia explicar o por quê de eu não gostar. As vezes eu até me planejava pra comprar as tais luzinhas pelo menos, e a guirlanda para agradá-los, mas na hora "H", eu não conseguia.
Sempre entendí o sentido que nós, cristãos temos em nossos corações, sobre o Natal.
Que mesmo, o Senhor Jesus certamente não tendo nascido nessa época, era uma celebração de Seu Nascimento, mas ainda assim sempre me sentí triste nessa época.
Definitivamente, eu não gostava do Natal!
Eu tentava achar respostas plausíveis pra isso, dizendo que o Natal era uma data cheia de hipocrisia, mentiras e falsidades, pois nessa época todos falam que se amam; se abraçam, para depois de alguns dias voltarem a ser os mesmos seres desprezíveis de todo o resto do ano...
Hoje eu entendo o porquê...
Encontrei algo a respeito da origem do Natal na internet, e pude perceber, que mesmo quando não entendemos os porquês, é o Senhor Jesus que nos guia e nos conduz, e no tempo DEle todas as coisas ocultas são reveladas.
Quero que entendam que aprecio e compartilho do verdadeiro significado que o Natal traz, ou deveria trazer às pessoas, e que não julgo ou acho feio, quando vejo algum simbolismo do Natal, nos lares, e nas igrejas que vou.
Até acho muito bonito, mas o que quero compartilhar, é que hoje eu não sinto peso algum por nunca ter gostado dessa época, pois, mesmo sem que eu o soubesse, algo obscuro havia no mundo espiritual para que eu não me sentisse confortável quanto a isso.

Abaixo, segue o estudo que encontrei na internet, escrito pelo Rev. Edemar Vitorino da Silva.
Vale a pena ler.
Fiquem todos com Deus e um beijo no coração de cada um.
Valquíria Sapata










A ORIGEM DO NATAL


Será o Natal realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Nasceu Jesus em 25 de dezembro? Será que os primeiros apóstolos que foram ensinados pessoalmente por Jesus, alguma vez celebraram o nascimento do “menino” Jesus? Será que eles o comemoravam no dia 25 de dezembro? Ou em qualquer outro dia? Se o Natal é uma das maiores festas da cristandade, por que será que os pagãos o celebram também? Você sabe? E os símbolos do natal, você conhece a origem deles? Do “Papai Noel”, da “Árvore”, das “Luzes”, das “Guirlandas”, da troca de “Presentes”? Vamos então aos fatos!

I – O SIGNIFICADO DE “NATAL”
A palavra “Natal” - tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício, especialmente com o dia em que geralmente se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Este vocábulo não aparece na Bíblia, e também não foi utilizado pelos primeiros apóstolos. A “festa de Natal” não se inclui entre as festas bíblicas, e não foi instituída por Deus. Teve origem na Igreja Católica Romana a partir do século IV, e daí se expandiu ao protestantismo, e ao resto do mundo. As Enciclopédias de um modo geral contêm informações sobre a origem sob os títulos “natal” e “dia de natal”. Consulte, por exemplo: a) Enciclopédia Católica, edição inglesa; b) Enciclopédia Britânica, edição de 1946; c) Enciclopédia Americana, edição 1944. É fato que o Natal não foi observado pelos primeiros cristãos, durante os primeiros duzentos ou trezentos anos desta era.

II - A DATA DO NASCIMENTO DE JESUS
Com certeza, Jesus não nasceu em 25 de dezembro! Pelo exame da Palavra de Deus sabemos que Jesus não nasceu em dezembro! Lucas 2:8 diz: "Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam os seus rebanhos, durante as vigílias da noite.”Dezembro é tempo de inverno. Costuma chover e nevar na região da Palestina ( Confira na Bíblia em Cantares de Salomão 2:11 - Esdras 10:9-13 ). Conseqüentemente, os pastores não poderiam permanecer ao ar livre nos campos durante as vigílias da noite. Naquela região, as primeiras chuvas costumam chegar nos meses de outubro e novembro. Durante o inverno os pastores recolhem e guardam as ovelhas no aprisco... Eles só permanecem guardando as ovelhas ao ar livre durante o verão! Com certeza, o nosso Senhor não nasceu em 25 de dezembro, quando nenhum rebanho estava no campo! A data exata do nascimento de Jesus é inteiramente desconhecida. O mais plausível é que tenha sido no começo do outono - provavelmente em setembro, aproximadamente seis meses depois da Páscoa.

III - A ORIGEM DO 25 DE DEZEMBRO
Tem a ver com a festividade da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o “Novo Sol”… Essas festividades pagãs eram acompanhadas de bebedices e orgias… Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo, protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como Cristã a festividade pagã. Com a aprovação dada por Constantino para a guarda do domingo, dia em que os pagãos adoravam o Sol, e como a influência do maniqueísmo pagão que identificava o filho de Deus como o Sol físico, proporcionou a esses pagãos do século IV, agora “convertidos” em massa ao “cristianismo” o pretexto necessário para chamar a festa de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus-Sol) de dia do nascimento do filho de Deus, assim foi que “o Natal” se enraizou no mundo ocidental! O Natal é, portanto, a mesma velha festividade pagã de adoração ao Sol. A única coisa que mudou foi o nome.

IV - A ÁRVORE DE NATAL E OS PRESENTES
A origem da árvore de Natal vem da antiga Babilônia... Vem de Ninrode, neto de Cão, filho de Noé. Ninrode se afastou de Deus e enveredou-se pelo caminho da apostasia. Segundo se sabe, Ninrode era tão perverso que se teria se casado com a própria mãe, cujo nome era Semíramis! Após a sua morte, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida. E, todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre os egípicios as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália (Walsh Curiosities of popular customs, pág. 242). O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de Natal a quem se aproximava do seu Abeto Sagrado. Esta é a verdadeira origem da “Árvore de Natal” e da prática de se dar “presentes”! Jeremias 10:2-4 - “Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais do céu; porque deles se espantam as nações, pois os costumes dos povos são vaidade; corta-se do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mãos do artífice. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova.”

V - O “PAPAI” NOEL E A PRÁTICA DE SE DAR PRESENTES ÀS ESCONDIDAS
O velho “Noel” não é tão bondoso e santo quanto muitos pensam! O nome “Papai Noel” é uma corruptela do nome “São Nicolau”, um bispo romano que viveu no século V. Na Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, consta o seguinte: “São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro… A lenda de suas dádivas oferecidas as escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido…” Daí teria surgido a prática de se dar presentes“as escondidas” no dia de São Nicolau (6 de dezembro). Mais tarde essa data fundiu-se com o “Dia de Natal” (25 de dezembro), passando a se adotar também no natal essa prática de se dar presentes “às escondidas”, como o fazia o Saint Klaus (o velho Noel!). Daí surgiu a tradição de se colocar os presentes às escondidas junto às árvores de natal!

VI - A COROA DE AZEVINHO OU GUIRLANDA
Às vezes conhecida por “coroa de Natal” ou “Guirlanda” são memoriais de consagração. Em grego é “stephano”, em latim “corona” - podem ser entendidas como:- enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, celebração memorial à vitalidade do mundo vegetal, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos, celebração nos esportes. Significam um “Adorno de Chamamento” e, conseqüentemente, são porta de entrada de deuses. Razão pela qual, em geral, se colocam as guirlandas nas portas, como sinal de boas vindas! A maior parte dos deuses pagãos do Egito aparecem sempre com a “guirlanda” na cabeça! A Bíblia não faz qualquer menção de uso de “guirlanda” no nascimento de Jesus. Só existe uma guirlanda na Bíblia, e esta foi feita por Roma para colocar na cabeça de Jesus no dia da sua morte. Esta guirlanda de espinhos é símbolo de escárnio!

VII - VELAS OU LUZES
O Uso de velas é um ritual pagão dedicado aos deuses ancestrais. A vela acendida está fazendo renascer o ritual dos solstícios, mantendo vivo o deus sol. Não tem nenhuma relação com o candelabro judaico (ou Menorah). Mais recentemente, em lugar das velas passou-se a adotar velas elétricas, velas à pilha, e, finalmente, as luzes - o sentido é o mesmo!

VIII – PRESÉPIO
O presépio é um altar a Baal, consagrado desde a antiga babilônia. É um estímulo à idolatria! Os adereços encontrados no chamado presépio são simbologias utilizadas na festa do deus sol. O Presépio estimula a veneração das imagens e alimenta a idolatria… Em Êxodo 20:1-6, lemos:- “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.”; em I Cor 10:14-15 está escrito: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo.”. No Brasil a abertura da comemoração do Natal é feita com uma famosa “Missa do Galo”, a qual é celebrada sempre diante de um presépio, um "altar consagrado", cujas figuras estão relacionadas com a Babilônia, e não com a realidade do Evangelho.

CONCLUSÃO

Qual deve ser o nosso procedimento, agora que descobrimos a verdade quanto às origens pagãs inseridas nas comemorações do natal?

1 – Nos libertarmos das simbologias e práticas associadas aos ídolos pagãos. “… e não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as;” - Efésios 5:11 - “Se de todo o vosso coração voltais para o Senhor, lançai do meio de vós os deuses estranhos e as astarotes, preparai o vosso coração para com o Senhor, e servi a ele só;” – I Samuel 7:3

2 - Instruirmos nossos filhos e discípulos: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:32; “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”(Romanos 12:2): Jesus disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem.” (Mateus 15:9); Além disso, Jesus disse: “E assim por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus.” (Mateus 15:6).

3 - Resistirmos ao espírito satânico do consumismo no Natal.

4 - Não é errado desejar um feliz Ano Novo para alguém, porém agora que sabemos da origem pagã dos símbolos e práticas do natal, não se mostra adequado desejar tão somente: “Feliz Natal”, sobretudo ao não cristão! Seria mais conveniente se disséssemos algo mais ou menos assim: "Que o Senhor Jesus Cristo te abençoe nestes dias..."; ou "Desejo bênçãos abundantes do Senhor sobre a sua vida neste natal."; ou ainda: "Que Jesus Cristo encontre hospedagem no seu coração e possa nascer na sua vida neste natal".

Expurgadas das nossas vidas, e das nossas celebrações, os símbolos e práticas pagãs, penso que, a exemplo da chamada "semana santa" em que as Igrejas sempre souberam aproveitar bem para evangelizar, podemos e devemos aproveitar a semana natalina para realizar cultos evangelísticos genuinamente cristãos, e anunciar ao mundo o verdadeiro sentido do natal, que poderá até começar com a manjedoura, mas deverá incluir sempre a história da cruz!

Natal sem a cruz não é o verdadeiro natal de Jesus!

Não há mandamento ou instrução alguma na Bíblia para se celebrar o nascimento de Cristo! Somos orientados sim a lembrar da sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida (I Cor. 11:24-26; Jo. 13:14-17).

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Salmo 121 - Isso é que é Deus!!! O resto, é papo furado!

Amados, esse Deus é Maravilhoso!
Ele nos faz caminhar tranquilamente, mesmo em meio a grandes tormentas.
Ainda em meio a tribulações, o Seu povo, NEle espera, pois sabe, que Fiel é
Deus para conosco!
Assistam esse vídeo, e fiquem como eu: Dançando no meio do fogo!!





Salmos 121
Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?
O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra.
Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará.
Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel.
O SENHOR É quem te guarda; o SENHOR É a tua sombra à tua direita.
O sol não te molestará de dia, nem a lua, de noite.
O SENHOR te guardará de todo mal; ele guardará a tua alma.
O SENHOR guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Travessia do Mar Vermelho - A história que a mídia não conta

Boa noite, amados.
Quero compartilhar com voces esta benção do Senhor!
Achados arqueológicos provam a travessia do Mar Vermelho.
Glória a Deus!!!


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Dú, essa é pra você, pra mim, pra nós!!! Nascemos pra ser Davi, e não Saul

Tenho me deparado tantas e tantas vezes com a mesma cena.
Pessoas a quem o Senhor escolheu e fez promessas (me enquadro entre elas,...rsrs).
O tempo vai passando, e nada acontece, ou melhor, acontece sim; aparentemente, o oposto de tudo o que o Senhor prometeu.
As coisas parecem que não andam, e se andam, é pra trás que parecem andar.
Um amigo me falava sobre tudo o que o Senhor lhe prometera, e que parecia que para os abonados e pseudo-cristãos, as coisas fluiam rapidamente, e pra ele não parecia ser assim.
Ele chegou mesmo a pensar que, talvez, as coisas que ele ouviu acerca do seu chamado, não tivessem sido ditas pelo Pai, e sim algo criado por sua imaginação, ou pela imaginação das pessoas a quem Deus usou para lhe falar a respeito.
Expús minha opinião, até um pouco ofendida, já que, eu fui uma dessas pessoas a lhe falar a respeito do seu chamado.
Disse não ter dúvidas a respeito de que fôra o Senhor que lhe falou.
Fiel é o que prometeu.
E não foi homem que o fez.
Com Davi também foi assim, comecei a falar...
Fôra com certeza, o Senhor que mandara Samuel até a casa de seu pai, que lhe ungiu como rei de Israel.
Contudo, Davi foi perseguido por Saul, e, se não fôsse a mão do Senhor, este teria mesmo o matado.
Davi derrotou o gigante, e Saul prometeu sua filha Merabe. Saul entregou, entretanto, Merabe à Adriel, e não a Davi como havia prometido.
Saul então disse que daria Mical a Davi, mas no seu coração, o que Saul queria mesmo era que Davi morresse pelas mãos dos filisteus, e então pediu a Davi cem prepúcios dos filisteus.
Davi foi e trouxe duzentos...kkk
E outras vezes, Saul tentou contra a vida de Davi, e nada parecia indicar que um dia, realmente Davi subiria ao trono de Israel, mas, diferente de nós, Davi nunca duvidou que isso aconteceria.
E qual a razão então, de Saul perseguir tanto a Davi, e Deus permitir que isso acontecesse com o seu ungido, a quem prometeu subir ao trono de Israel?
Ora, não é a mesma história?
Você também não tem visto os teus inimigos te perseguirem, e muitas vezes parecem até que te alcançaram? Perguntei ao Dú...rsrs (é este o apelido dele)
Por quê então será que Deus permitiu que tal coisa acontecesse a Davi? Por que ele tem permitido que te aconteça a mesma coisa, também?
A resposta é pura e simples.
Deus não queria mais um Saul assentado no trono de Israel.
Um Saul, Israel já tinha. Deus queria um Davi, mas dentro de Davi, e dentro de você e de mim, existem alguns Sauls que precisam morrer, e por isso Deus tem permitido que você Dú, eu e tantos outros homens e mulheres de Deus, sejam perseguidos.
Enquanto somos perseguidos, Deus observa nossas respostas acerca das perseguições e das promessas DEle para conosco.
Davi soube responder, de forma que Deus aprovasse cada atitude de Davi, até que este estivesse pronto a subir ao trono.
Dú, quem te chamou foi Deus. O Saul dentro de você tem morrido a cada dia, e Davi tem aparecido, e aparecerá cada dia mais, até que você esteja pronto para o Propósito ao qual Ele te destinou.
Eu hei de ver você adorando ao Senhor e levando às vidas a adorarem perante os Átrios do Senhor. Deus te disse que te levaria a muitas nações e também Israel te espera, Dú...rsrs
Quero te fazer uma visitinha, quando essa hora chegar...rsrs
Dú, prossiga!!!
Estamos nos acréscimos do segundo tempo, neste mundo.
Jesus está voltando.
Siga o Propósito!
Não há como retroceder! Nem quero!!!
Glóriaaaaa a Deus por isso!!!
Amo você, Dú, e tô aqui, sempre que precisar das minhas palavras doces...kkkk...
Como aquela (Escolha, Dú. Ou segue o Propósito, ou fica na grande tribulação, pela demora a responder...kkk)
Eu sei que você já escolheu a Boa Parte, "Seguir o Propósito"!
Pessoal, que acabou de ler esse post, essas palavras são pra você, pro Dú, pra mim, e pra todos aqueles que um dia, ouviu Deus falar do Propósito de Deus pra nossas vidas!
O caráter de Cristo, tem sido, a cada dia, formado em nós!!!
Fiquem todos com Deus e um beijo no coração de cada um!!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Terra Seca - Judson Oliveira

Fui apresentada a essa canção pela Thaísinha,...saudade de você, minha linda!
Não foi só o seu pai que foi impactado por essa música, mas eu também fui, flor.
A terra seca está aqui; a terra seca sou eu... Deixa a água descer
Deixa a chuva molhar, encharcar, encharcar
Esta terra seca.
Vamos compartilhar mais esta.
A todos que vão ouvir essa canção, fiquem na Paz do Senhor e um beijo no coração de todos.
Valquíria Sapata


terça-feira, 2 de novembro de 2010

Orgulho, o vício inefável dos tolos



A Paz do Senhor a todos. Acabei de ler o tópico abaixo, e quanta verdade nele!
Decidí então compartilhar. 
Deus nos pede TUDO, e muitas vezes achamos mesmo que já entregamos TUDO a ELE, mas o orgulho, ainda que não tenhamos real consciência dele, na maioria das vezes, fica escondido debaixo do tapete da alma, no momento da entrega do nosso TUDO.
Que após a leitura a seguir, possamos entregar também o orgulho a DEUS. 
Ele não vai usá-lo, e sim nos deixar limpos e prontos pra receber o melhor, que ainda está por vir.
Meditemos pois, nessa mensagem.
Fiquem com Deus, e um beijo no coração de cada um,

Valquíria Sapata

Por Fabrício Batistoni
Introdução
O orgulho, também chamado de soberba é o maior dos pecados.
No século IV, Evagrius Ponticus, um monge do deserto, desejoso de descobrir as mais profundas origens do pecado na alma humana, enumerou sete grandes pecados, intitulados os sete pecados capitais. A lista dos sete pecados capitais não é encontrada em nenhuma parte da Bíblia, mas seus efeitos e consequências são bem descritos, bem como as armas para vencê-los. Os sete pecados capitais não são tratados como situações estanques, mas como fator desencadeador de todos os demais pecados dos homens.
Frequentemente o orgulho é associado ao diabo. Este foi o pecado original de satanás. O orgulho também foi o pecado original de Adão (o nosso pecado), o desejo de ser como Deus, acima da Lei ao invés de sob ela.
O orgulho é o principal pecado porque é a violação do primeiro e grande mandamento.
O orgulho põe o eu na frente de Deus. Na história do fariseu e do publicano Jesus ilustra bem a atitude do orgulhoso. Ele se olha no espelho e admite para si mesmo que pode dizer com sinceridade que não é uma má pessoa: “Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens – ladrões, corruptos, adúlteros. O fariseu ressalta suas virtudes próprias e varre seus pecados para debaixo do tapete, não só para que os outros não vejam, mas para que, se possível, ele próprio não veja, e siga se achando justificado. Ele aprendeu a desenvolver seu senso de valor baseado em sua própria bondade.
Na Grécia antiga, Aristóteles chamou o orgulho de a maior das virtudes. O cristianismo o chamou de o maior dos pecados.
O problema é que o orgulho de cada um compete com o orgulho de todos os demais. Ou seja, o orgulho é essencialmente competidor; o orgulho não sente prazer em possuir algo, mas apenas em possuir mais do que o próximo. Dizemos que alguém tem orgulho de ser rico, ou de ser inteligente, ou de ter boa aparência, mas não é assim. A pessoa tem orgulho de ser mais rica, mais inteligente, ou de melhor aparência do que os outros (...) (P. Kreeft)
Agostinho via a soberba como o mesmo sentimento que levou Satanás a se afastar de Deus. Em sua raiz, a soberba é o desejo de desprezar todas as outras pessoas, ou em outros termos, é negar-se a reconhecer e admitir a presença, a igualdade ou mesmo a superioridade de qualquer outro.
O prazer de ser louvado não é orgulho. “Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel... (Mateus 25:21)”; você está muito bonito hoje, você cantou muito bem. O mal começa quando nos comprazemos em nossa própria realização. É pensar: “é mesmo, como sou bom! Já que agi assim”.
Categorias de Blaise Pascal
1. Algumas pessoas consideram que são a causa das suas realizações e talentos.
2. Outras reconhecem que estas qualidades vem de Deus, mas crêem que as merecem.
3. Existem aqueles que ostentam qualidades que não tem.
4. O quarto grupo despreza os outros que não tem as qualidades que eles possuem – eles chamam a atenção para sua própria singularidade – sua exclusividade. Nós frequentemente não reconhecemos que o orgulho é um vício. Isto porque é difícil admitir que somos menos dignos que imaginamos ser, e porque nossa cultura valoriza a auto-estima elevada e falha em apreciar a humildade ou mesmo a modéstia.
Discussão
Vamos dar uma olhada no nosso texto e aprender com o Pregador através da descrição de sua própria experiência.
1 Disse comigo: vamos! Eu te provarei com a alegria; goza, pois, a felicidade; mas também isso era vaidade. 2 Do riso disse: é loucura; e da alegria: de que serve?
Comigo, isto é, com o meu coração (heb. leb), meu homem interior; minha vontade, meu caráter.
A motivação maior do orgulhoso é satisfazer o seu próprio coração.
Rapidamente, porém, ele esbarra no “paradoxo do hedonismo”:
quanto mais se busca o prazer, menos ele é encontrado. 
3 Resolvi no meu coração dar-me ao vinho, regendo-me, contudo, pela sabedoria, e entregar-me à loucura, até ver o que melhor seria que fizessem os filhos dos homens debaixo do céu, durante os poucos dias da sua vida.
A NVI traduz loucura como extravagânciamas também pode ser entendida como futilidade. O orgulhoso não mede esforços para satisfazer seu próprio desejo. Vale tudo para chegar ao prazer máximo. O orgulhoso entende a espiritualidade como mais um meio para ser feliz, no entanto, é promíscuo ao admitir que outros meios também podem trazer sentido à vida.
Sucesso profissional
4 Empreendi grandes obras; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas. 5 Fiz jardins e pomares para mim e nestes plantei árvores frutíferas de toda espécie. 6 Fiz para mim açudes, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores.
O êxito profissional por si só não constitui pecado. O Pregador mostra que foi um grande empreendedor, soube aproveitar todas as oportunidades que teve. Fez mestrado, doutorado, PhD; foi vereador, prefeito, deputado, governador, senador e presidente com excelência; Cuidou do seu próprio futuro e aprovisionou recursos para a geração seguinte.
Prosperidade financeira
7 Comprei servos e servas e tive servos nascidos em casa; também possuí bois e ovelhas, mais do que possuíram todos os que antes de mim viveram em Jerusalém. 8 Amontoei também para mim prata e ouro e tesouros de reis e de províncias; provi-me de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres.
Mais uma vez o Pregador investe em algo legítimo: fez investimentos certos, poupou recursos financeiros. Um indício de que tratava bem os seus funcionários é que eles engravidavame se multiplicavam – o Pregador investiu em projetos altamente rentáveis.
Cultura e sensualidade
8 (...) provi-me de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres.
A cultura é um bem de consumo imaterial bastante necessário. Todos gostamos de música, cinema, TV, jornais, revistas – as mulheres querem conhecer as últimas tendências da moda; os homens, da tecnologia. Pela primeira vez aparece algo não muitop louvável – a entrega à sensualidade, ou ao prazer sem barreiras.
Fama e popularidade
9 Engrandeci-me e sobrepujei a todos os que viveram antes de mim em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria.
Quem não deseja ser conhecido e louvado pelo que faz? O Pregador não se priva do desejo da publicidade. Ele espalha out-doors com seu rosto e sua logomarca por toda a cidade. Contrata grandes bandas populares para tocar nas suas inaugurações nababescas, se bem que as vezes não é preciso nem banda, tamanho é o carisma alcançado pelo sucesso dos empreendimentos do Pregador.
Sucesso profissional. Prosperidade financeira. Cultura e sensualidade. Fama e popularidade.
Ele se torna o dono do mundo. O dono do próprio mundo.
Observe que o Pregador gaba-se de ter criado um mundo só para si. Um mundo criado para atender ao apetite do seu próprio coração. Não houve limites para criar essa estrutura (v.10). E o objetivo desta gênese era um só: trazer prazer ao coração do Pregador. O Qohelet tenta competir com Deus. Ele não está satisfeito com o mundo que o Senhor criou para ele.O orgulho é mortal porque tenta competir com Deus.
O resultado desta competição pode ser visto no versículo 11:
11 “Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol.”
Após satisfazer todos os apetites do seu coração e contemplar todo o pequeno universo criado pela sua mão, o Qohelet sente-se frustrado. A pior coisa que pode acontecer ao orgulhoso é ter exatamente o que ele quer: ser o melhor, estar acima de todos, ser melhor do que qualquer outra pessoa, sentir-se no pleno direito de desprezar todas as pessoas, ali em seu castelo, cercado de seus troféus, completamente sozinho.
O contraponto da soberba – “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.” Mateus 5:3
As virtudes são oponentes dos pecados capitais. Os vícios são o resumo da miséria do mal (a excelência no pecado); as bem-aventuranças resumem a excelência do Reino de Deus.
A virtude da humildade é, talvez, a que mais se distancia do arquétipo pregado pela cultura secular. Os pobres de espírito (os humildes) são chamados “bem-aventurados”não porque sua pobreza lhes conceda alguma condição meritória, mas porque precisamente apesar disso e em meio a sua sempre deplorável condição o reino dos céus lhes traz a redenção pela graça de Cristo.
A soberba nunca nos deixará ser servos; ela sempre fará com que queiramos ser senhores de nossa própria sorte, reis de nosso próprio destino, sem devermos nada a ninguém. A humildade do cristão inspira-se em Deus e encontra sua segurança no fato de ele ter sido criado, amado e perdoado por Deus. O único caminho para se tornar humilde é admitir que é orgulhoso. É como se eu me considerasse um jarro cheio com qualquer coisa minha e eu decidisse esvaziar esse jarro e enchê-lo com outra essência.
O mundo é falho em entender o poder que há em esvaziar-se de nós mesmos. Se formos a Deus com as mãos vazias, ele as encherá.
Se chegarmos a Deus com as mãos cheias, ele não terá lugar para colocar-se. Nossa receptividade é nossa esperança.
Atitudes que me ajudam a vencer a soberba
Numa sociedade que recompensa a humildade exterior (é de mau tom parecer arrogante), algumas pessoas imitam comportamentos típicos de uma humildade típica. O maior perigo espiritual, no entanto, é a tentação da pessoa que é verdadeiramente humildade cair na armadilha do pecado, paradoxalmente, se tornar orgulhosa da sua humildade.
Confissão. Humildade requer de nós que sejamos brutalmente honestos conosco mesmo que a honestidade não nos deixe felizes. Humildade requer honestidade e integridade, que são incompatíveis com a interpretação de papéis e fachadas que assumimos na nossa vida diária. A auto-revelação servirá de antídoto para o orgulho. A pessoa humilde realmente admite a culpa e pacientemente ouve a reprovação e a raiva dos seus inimigos.
Servir. “Humildade é pensar menos em si mesmo” (C.S. Lewis). Não é dizermos para nós mesmos que somos inúteis, que não servimos para nada, que seria melhor se estivéssemos mortos e assim por diante. Na maioria das vezes, isso é autopiedade. Como posso ser humilde se estou sempre prestando atenção só em mim mesmo - se toda minha ação tiver como objeto o meu próprio prazer? O humilde nunca se engaja em atividades para angariar honra ou glória mas é motivado pela benevolência e a glória de Deus.
Se eu fizer isso, sem dúvida, um trono ficará vazio no meu coração, e é vital que eu tome uma boa decisão quanto a quem deveria ocupar esse trono. Ocupá-lo com outra pessoa, uma paixão por um time de futebol ou uma ambição profissional ou acadêmica não vale a pena. Ocupar este trono com uma atividade religiosa irrefletida, que não visa a glória de Deus, é engano satânico. Você está disposto a confessar a soberba ou é orgulhoso demais para admitir que não precisa do perdão de Deus?

Notas:
Bibliografia
C.S. LEWIS. Cristianismo Puro e Simples.
DALLAS WILLARD. A Conspiração Divina. Ed. Mundo Cristão.
DEREK KIDNER, A Mensagem de Eclesiastes
GRAHAM TOMLIN, Os sete pecados capitais. Thomas Nelson Brasil.
MORGAN DIX, S.T.D. D.C.L. Reitor do Trinity Chapel, New York, 1888
OS GUINNESS. Os Sete pecados Capitais. Ed. Mundo Cristão.
PETER KREEFT. Back to Virtue. Ignatius
RICARDO AGRESTE, Rev. Os sete pecados capitais. Com. Presbiteriana Chácara
Primavera, Campinas, SP
SOLOMON SCHIMMEL, The seven deadly sins: Jewish, Christian, and classical reflections
on human psychology, Oxford University Press, 1997

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Rejeito os manjares da Babilônia

 "E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar." Daniel 01:08

Daniel nos ensina que, como filho de Deus temos de ter o Seu caráter, a Sua forma, e não a forma que o mundo nos oferece.
Ele ensina que você precisa ser quem você é, em todos os lugares.
Quando Daniel chega na Babilônia ele já deixa claro quem ele é, que não abre mão de ser quem sempre foi.
O Daniel que ele era em Jerusalém, é o mesmo que vemos na Babilônia.
Em outras palavras, ele diz mais ou menos assim:
-Não é por que eu sou exilado, cativo, que eu vou deixar de ser o Daniel que eu era em Jerusalém. Meu nome é Daniel. Podem até mudar o meu nome, mas dentro de mim serei sempre Daniel e não vou me contaminar.
As pessoas gostando ou não, Daniel foi, todos os dias de sua vida, a mesma pessoa.
Em nenhum momento, se vê Daniel mudar o seu linguajar, ou temperamento.
Ele é o Daniel, servo do Deus Altíssimo diante dos reis da Babilônia (e olha que não foram um ou dois), ele é o que é, mesmo diante dos leões. 
Deus não precisa de nossa ajuda, do nosso jeitinho. Ele nos usa do jeito que somos, e Ele não quer que mudemos.
Deus quer nos usar do jeito que somos, da maneira que falamos, da maneira que agimos. Ele nos levantou dessa forma, pra nos usar da maneira que Ele próprio nos moldou.
Quando Daniel diz que não vai comer dos manjares do rei, ele também está dizendo que não vai absorver, não vai ingerir, não vai se alimentar de nada do que acontece ao redor da mesa do rei.
Quanta sabedoria da parte de Daniel!
Porque a pessoa começa comendo o que o rei come. Daqui a pouco já se está em volta das mesmas coisas que estão à volta, e aí, a moral e o caráter da pessoa já foi arrebentado.
Daniel não queria na verdade, nem saber do que acontecia em volta da mesa do rei.
Ele não queria saber das bajulações, manipulações, politicagens, manobras, falcatruas.

NÃO SOMENTE DIGA NÃO AO QUE ESTÁ NA MESA, MAS TAMBÉM À TUDO AQUILO QUE ESTÁ EM VOLTA DA MESA.

Jesus disse: "Se o sal não puder mais salgar, para mais nada presta senão para ser jogado ao chão e ser pisado pelos homens. 
Vivemos nesta terra, e não podemos nos fechar a muitos negócios nesta vida, mas nunca se deve negociar sua alma e seus valores espirituais.
Daniel servia no palácio, interpretava sonhos, leu o que estava escrito na parede, mas quando disseram: _Coma disto, ele respondeu: "-Não!"
Ele não aceitou se contaminar. Não estava aberto para troca, nem para negociar o seu Deus.
Ele aceitou até ser lançado na cova, mas do Senhor Deus, ele não abriu mão.
Há que se ter prudência.
Jesus disse: -Eis que vos envio no meio de lobos.
Nem todos são cordeiros. Temos que ter prudência e discernimento.

sábado, 16 de outubro de 2010

SINCERIDADE, SEM CERA, SEM MÁSCARA

Hoje foi um dia muito especial.
Houve uma Santa Convocação na igreja, e foram tratados alguns assuntos como, missão, visão e valores espirituais, de nós como igreja de Cristo.
Num certo momento, em que o Renato e o Roger nos pediram para escrever algumas coisas que consideramos importantes para nosso desenvolvimento como corpo de Cristo, escreví algo que um dia ouví de alguém, e que considero primordial, como tantas outras coisas o são; e escreví o seguinte:
SINCERIDADE - SEM CERA - SEM MÁSCARA
E é sobre isso que gostaria de compartilhar, e espero que reflitam e gostem, ainda que por algum momento seja para nós, algo difícil de digerir em sua totalidade, já que é bem possível, que em alguns momentos de nossas vidas, e por que não dizer "muitos momentos", tenhamos usado, e talvez ainda a usemos em alguns momentos. As máscaras.
Mas o importante disso, é que hoje somos melhores do que fomos ontem, e amanhã seremos melhores do que hoje. Aprendemos todos os dias. Glóriass a Deus por isso!
Então, vamos lá! 

Conheço algumas  histórias a respeito de "sinceridade".
Uma, conta que a palavra faz uma alusão aos atores do passado que se maquiavam para expressar sentimentos. Após a dramatização, se limpavam e ficavam Sin Cera. Sinceros, sem máscaras no rosto como eram de fato.
Em uma outra, conta que a palavra vem de sincera, que é a junção de duas outras palavras do latim, “sine cera” e foi inicialmente utilizada pelos romanos. Isso porque os artesãos ao fabricarem vasos de barro, muitos rachavam-se e para esconder tais defeitos, era usando para tal uma cera especial. “Sine cera” queria dizer “sem cera”, que era a qualidade esperada de um vaso perfeito, muito fino, que deixava ver através de suas paredes aquilo que guardava dentro de si. O vocábulo sincero evoluiu e passou a ter um significado muito elevado. Sincero, é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não usa disfarces, malícias ou dissimulações. Aquele que é sincero, como acontecia com o vaso, deixa ver através de suas palavras aquilo que está guardado em seu coração.
Essas histórias entretanto, não tem respaldo documental ou científico; o que não tira de nenhuma delas uma verdade intrínseca no contexto de cada uma delas.
Nossos propósitos devem ser sinceros, sem máscaras ou dissimulações. É franco, verdadeiro, que não esconde nem se esconde, não usa disfarces.
É transparente. Faz o que é necessário que seja feito, e não o que agrada. Diz o que precisa ser dito, diz o que outros precisam ouvir.
Assim foram os profetas que não se vendiam, não se calavam, nem se atemorizavam diante do que tinha que falar e fazer.
Ser sincero, não é ser insensível, mal educado, agressivo. É preciso tomar cuidado para não ferir sentimentos alheios.
O sincero não usa máscara e ainda vai além. Ele também tem uma capacidade nata de remover máscaras por onde passa.
Querer agradar todo mundo é também uma espécie de máscara.
É preciso saber dizer não, tanto quanto saber dizer sim. Nem mais, nem menos que isso. 
É algo equilibrado.
Muitas vezes tentamos atender expectativas, imaginando que as pessoas esperam de nós, um determinado comportamento, e nessa tentativa, muitas vezes esquecemos de quem somos de fato, e olha a máscara aí outra vez.
Uma coisa é fato. Ninguém consegue usar máscaras o tempo todo.
Vemos isso no meio televisivo por exemplo: BBBs, Fazenda e tantos outros, mostram aos telespectadores, que não é possível usar máscaras em todo o tempo. Mais cedo ou mais tarde terminamos mostrando quem de fato somos, quando deveríamos ser assim, o tempo todo. 
As pessoas tem que gostar ou não de você, por aquilo que voce é, e não por uma representação daquilo que acredita-se que vá agradar a outrem.
Aquele que é sincero, como acontecia com o vaso, deixa ver através de suas palavras aquilo que está guardado em seu coração, sem nada esconder, nem temer.
 Há uma grande sabedoria em se ser sincero, sem cair em exageros, que destroem tanto quanto a falta de sinceridade.
Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa. (Hebreus 10:22)

É isso aí, pessoal.
Fiquem com Deus, e um beijo no coração de cada um de voces.
Valquíria Sapata

 

 

 

 

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Que tal começar de novo?

Quando na corrida, cair, comece de novo.
Quando, de forma covarde, for impedido de avançar, logo que puder comece de novo.
Se seu sonho que parecia tão perto ficar, de uma hora para outro, tão longe, comece de novo.
Se esse ano está sendo um ano de provações, ano que vem comece de novo.
Se você confiou em quem não devia confiar, comece de novo.
Se você já estiver desistido e sentir vontade de tentar novamente, comece de novo!
Comece de novo sempre que fracassar.
Comece de novo sempre que errar.
Comece de novo sempre que pisar na bola.
Comece de novo sempre que pecar.
Começar de novo é coisa que só os valentes levam a sério.
Começar de novo é algo que somente quem tem fibra dá valor.
Qualquer um desiste. Somente os homens e mulheres especiais começam de novo!

sábado, 18 de setembro de 2010

YOM KIPUR TODOS OS DIAS

Mateus 03: 01 a 10

E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia,
E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.
Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas.
E este João tinha as suas vestes de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre.
Então ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judéia, e toda a província adjacente ao Jordão;
E eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.
E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento;
E não presumais, de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que, mesmo destas pedras, Deus pode suscitar filhos a Abraão.
E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo.

HOJE FOI UM DIA MUITO ESPECIAL E BEM DOLORIDO TAMBÉM.
O SENHOR NOS CHAMA A UM ARREPENDIMENTO VERDADEIRO, E NÃO APENAS DE FACHADA COMO TEM SIDO O NOSSO COSTUME.
ME LEMBREI MUITO DA PASSAGEM ACIMA, QUE FALA SOBRE JOÃO BATISTA PREGANDO NO DESERTO, DIZENDO AO POVO QUE SE ARREPENDAM DE SEUS MAUS CAMINHOS E VOLTEM PARA DEUS.
QUANDO SOMOS CONFRONTADOS DÓI, E MUITO, MAS GRAÇAS A DEUS QUE O SOMOS.
ISSO PROVA O GRANDE AMOR DE DEUS POR CADA UM DE NÓS.
ASSIM COMO NESSA PASSAGEM, DEUS NOS TEM LEVADO ATÉ O DESERTO, PARA ALÍ FALAR CONOSCO.
NOTEM ISSO NA PASSAGEM QUE DIZ QUE JOÃO BATISTA ESTAVA PREGANDO NO DESERTO, E O POVO É QUE IA ATÉ ELE, E NÃO O CONTRÁRIO.
OUVÍ DO PROFETA JONAS HOJE ALGO MAIS OU MENOS ASSIM, POIS DEUS O LEVOU AO DESERTO E TRATOU COM ELE. MAS NÃO FOI APENAS COM ELE.  DEUS TEM ME TRATADO E TENHO CERTEZA QUE TAMBÉM TRATADO A MUITOS OUTROS. 
A TODOS QUANTO DEUS AMA, ELE CORRIGE, E NOS DÁ UMA NOVA OPORTUNIDADE.
O ESPÍRITO SANTO NOS CONSTRANGE, NOS CONVENCE DO PECADO, MAS ATÉ ISSO ACONTECER DÓI, DÓI MUITO, MAS QUANDO NÃO AGUENTAMOS MAIS, NÓS CAÍMOS AOS PÉS DO SENHOR, NOS ARREPENDEMOS, SOMOS PERDOADOS E RESTAURADOS.
A GERAÇÃO QUE FARÁ A DIFERENÇA NESTES ÚLTIMOS DIAS ESTÃO NO DESERTO.
PARA SEREM TRATADOS É QUE ESTÃO NO DESERTO. 
NOS LUGARES MAIS ÁRIDOS,  É QUE SE ENCONTRAM OS POÇOS MAIS PROFUNDOS, MAS PARA SE CHEGAR ATÉ LÁ É PRECISO ESFORÇO, É PRECISO CAVAR E CAVAR...
DEUS TEM FALADO COM SEU POVO NOS LUGARES ONDE NÃO QUEREMOS ESTAR. 
ATÉ QUE PONTO ESTAMOS DISPOSTOS A ENCONTRAR ESSAS ÁGUAS ESCONDIDAS EM POÇOS PROFUNDOS NO DESERTO? 
DEUS ESTÁ NOS ESPERANDO ALÍ, PARA NOS CONFRONTAR E DECIDIR SE SEREMOS OU NÃO A GERAÇÃO QUE  FARÁ A DIFERENÇA, A GERAÇÃO QUE VAI TOCAR A BUZINA EM SIÃO, A GERAÇÃO QUE SENTE AMOR PELAS VIDAS QUE ESTÃO NO MUNDO A PERECER. A IGREJA (NÓS) ESTÁ SECA, SEM VIDA, MAS DEUS, DO MEIO DESSA SEQUIDÃO ESTÁ LEVANTANDO HOMENS E MULHERES ARREPENDIDOS, TRANSFORMADOS E PRONTOS PARA PREGAR AS BOAS NOVAS.
"ARREPENDEI-VOS", DIZ JOÃO BATISTA, ENDIREITAI OS VOSSOS CAMINHOS.
OS PROFETAS DO SENHOR, DESDE A BÍBLIA, NOS CHAMA AO ARREPENDIMENTO E ISSO NÃO É UMA COINCIDÊNCIA;  NO REINO DE DEUS ISSO NÃO EXISTE.
A REVELAÇÃO DE DEUS A TODOS ELES SEMPRE ERA DE CHAMAR O POVO AO ARREPENDIMENTO, DENTRE OUTRAS COISAS, MAS O FOCO PRINCIPAL SEMPRE ERA E É AINDA, O ARREPENDIMENTO.
ELIAS, JEREMIAS, ISAÍAS, AMÓS, OSÉIAS, OBADIAS, JOÃO BATISTA E TANTOS OUTROS PREGAVAM O ARREPENDIMENTO.
A MAIOR REVELAÇÃO DO SENHOR A CADA UM DE NÓS, É PARA QUE CHE3GUEMOS AO ARREPENDIMENTO E SEJAMOS PERDOADOS, SARADOS.
Salmos 51: 17 Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.
O MAIOR BENEFICIADO EM SE ARREPENDER SOMOS NÓS MESMOS, PQ APENAS ATRAVÉS DE UM ARREPENDIMENTO VERDADEIRO E GENUÍNA TRANSFORMAÇÃO, PODEREMOS CUMPRIR O CHAMADO AO QUAL O SENHOR NOS COMICIONA. 
SE NÃO O FIZERMOS, OUTROS MELHORES DO QUE NÓS O FARÃO, MAS O SENHOR ESPERA QUE O FAÇAMOS, POIS O MACHADO ESTÁ POSTO À RAIZ DAS ÁRVORES. E A QUE NÃO PRODUZ BONS FRUTOS SERÁ CORTADA E LANÇADA NO FOGO.
OUVÍ O SENHOR FALANDO COMIGO HOJE PELA MANHÃ ESTAS COISAS COM MUITO TEMOR E TREMOR. 
PEDÍ PERDÃO AO SENHOR DOS MEUS PECADOS, E DEI NOME AOS MESMOS, POIS ELES O TEM. 
ME ARREPENDÍ, MAS SEI QUE PRECISO ME ARREPENDER A CADA DIA, POIS É COMO O APÓSTOLO PAULO DIZ, QUE NÓS PECAMOS TODOS OS DIAS.
MAS QUE UMA COISA SEJA DEIXADO MUITO CLARO, PQ TEMOS UMA MANIA TERRÍVEL DE ACHAR BRECHAS NAS LEIS E NAS PALAVRAS. PECAMOS SIM TODOS OS DIAS, MAS NÃO NAS MESMAS COISAS. ISSO NÃO SERIA ARREPENDIMENTO, E SIM REMORSO. 
COMO TAMBÉM CITOU O PROFETA RÓGER, ESTÁ ESCRITO: DEIXEMOS TODO EMBARAÇO QUE TÃO DE PERTO NOS RODEIA, E TAMBÉM, QUE NÃO É POR FALAR, MAS POR NOSSO CARÁTER TRANSFORMADO A CADA DIA QUE DAMOS TESTEMUNHO QUE O NOSSO ARREPENDIMENTO  É VERDADEIRO.
COMO UM BOM REMÉDIO NUM GRANDE FERIMENTO, A PALAVRA ARDEU E DOEU MUITO, MAS SAÍ DALÍ CURADA...GLÓRIAAA A DEUS POR ISSO!!!
ERA ISSO QUE QUERIA DEIXAR PRA CADA UM DE VOCES AGORA À NOITE, PQ A MINHA SURRA, EU TOMEI PELA MANHÃ...RSRS
QUANTO AO DESERTO, AINDA CONTINUO POR LÁ, PELO TEMPO QUE O SENHOR ACHAR  NECESSÁRIO; MAS DETALHE: "EU NÃO ESTOU SÓ NO DESERTO. ELE ESTÁ LÁ COMIGO! NÃO, NÃO, NUNCA ME DEIXOU..."
FIQUEM TODOS NA PAZ DO SENHOR JESUS E UM BEIJO NO CORAÇÃO DE CADA UM DE VOCES. 
VALQUÍRIA SAPATA



sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Jesus nos lava os pés. E nós lavamos os pés do nosso próximo?

Oh Senhor, que meus irmãos possam sentir, ao ler esse trecho do livro do Max Lucado, a mesma coisa que sempre sinto ao lê-lo.
Tú nos amastes com um amor tão grande e sincero, e é o que quero também. Seguir os Teus passos, e dedicar um grande amor a todos quanto cruzarem o meu caminho!
Leiam a seguir amados; sei que sentirão vergonha a princípio por conta de nosso egoísmo, tão natural aos seres humanos, mas que não deveria ser algo natural. Ao longo da leitura sei que esse sentimento será transformado, e no final, O Amor de Yeshua te envolverá!
Um beijo no coração de cada um e fiquem com Deus!

Leiam João 13:01 a 05

Tinha sido um longo dia aquele de João 13 e Jerusalém estava abarrotado de convidados para a festa de Páscoa, a maioria clamando por ao menos ver Jesus. O sol em Jerusalém é quente, e por conta disso as ruas são secas. Os discípulos estão longe de casa. Como seria bom ao menos mergulhar os pés em água fria.
Posso visualizar a cena.
Os discípulos entrando e tomando lugar ao redor da mesa. Numa parede, uma toalha pendurada e numa mesinha uma jarra e uma bacia. Qualquer um dos discípulos poderiam se oferecer como voluntário para esse trabalho, mas ninguém o fez.
Depois de alguns momentos, Jesus se coloca em pé e tira seu manto. Veste uma espécie de avental, toma a bacia e ajoelha-se diante de um dos discípulos. Desamarra sua sandália, levanta seu pé e o coloca dentro da bacia e começa a lavá-lo.
Faz isso com um a um.
Nos dias de Jesus, a tarefa de lavar os pés era reservada ao servo de menor escalão. Ao servo mais simples.
Em João 13 quem está com a toalha e a bacia é o Rei do Universo. As mãos que formaram as estrelas, fizeram as montanhas, lavam a sujeira. E Aquele diante de quem todas as nações um dia se ajoelharão coloca-se de joelhos diante de seus discípulos. Horas antes de sua própria morte a preocupação de Jesus é uma só. Ele quer que seus discípulos saibam o quanto Ele os ama. Mais do que sujeira, Jesus está removendo a dúvida.
Jesus sabe o que acontecerá às suas mãos durante a crucificação. Dentro de 24 horas elas estarão transpassadas e sem vida.
Você pode estar certo de que Jesus conhece o futuro de cada pé que está lavando. Esses 24 pés não seguirão o Mestre no dia seguinte, defendendo a sua causa.
Alí, apenas um par de pés não o abandonará no Getsêmani. Judas não demorará tanto! Abandonará Jesus naquela mesma noite, à mesa.
Procurei em algum lugar da Bíblia onde estivesse escrito: "Jesus lavou os pés de todos os discípulos, menos os pés de Judas", mas não encontrei em nenhum lugar. Ele lavou os pés de seu traidor com amor.
Em apenas algumas horas os pés de Judas, limpos pela bondade, estarão na côrte de Caifás.
Veja o presente que Jesus dá aos seus seguidores. Ele conhece o que aqueles homens estavam prestes a fazer. Ele sabe que estavam por cometer o ato mais vil de suas vidas. Pela manhã olharão seus pés com amargura. E quando o fizerem, Ele quer que se lembrem de Seus joelhos dobrando-se e lavando-lhes os pés. Ele deseja que seus discípulos entendam que aqueles pés ainda estão limpos. "O que Eu faço não o sabes tú agora, mas tú o saberás depois" (João 13:07).
Fantástico! Jesus perdoou-lhes os pecados, antes mesmo que o cometessem. Ele ofereceu misericórdia antes que eles a buscassem.
Você talvez possa dizer: "Oh, eu nunca seria capaz de fazer isso" "de perdoar assim" "é uma ferida muito grande", etc,...
Talvez este seja o seu problema. Enxergar demais o que a pessoa lhe causou. Lembre-se, devemos fixar o nosso olhar NELE, em Jesus. Procure tirar os olhos da pessoa que o feriu e colocá-lo naquEle que o salvou.
Observe a promessa que está em I João 01:07, " Mas, se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu filho, nos purifica de todo pecado".
Aquilo que Jesus fez naquela noite, tem feito por nós. Ele nos limpou. Limpou nosso coração dos nossos pecados.
E por onde tem andado nosso coração?
Será que continua limpo, ou tem andado por feridas e mágoas, falta de perdão e compaixão?
Jesus ainda lava os pés dos seus discípulos, Jesus ainda remove as manchas. Jesus ainda purifica seu povo.
Mas não é só isso que Ele faz. Porque Ele vive em nós, somos capazes de fazer o mesmo. Porque Ele tem nos perdoado somos capazes de perdoar outros. Porque Ele tem um coração perdoador, podemos ter um coração perdoador.
"Ora, se Eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns dos outros, porque Eu vos dei o exemplo para quê, como eu fiz, façais vós também (João 13: 14, 15).
A misericórdia de Cristo antecedeu os nossos erros, a nossa misericórdia deve preceder os erros de outras pessoas.
Naquela mesa, ninguém duvidava do amor de Jesus, as pessoas que estão à nossa volta não deveriam ter nenhuma dúvida quanto ao nosso.
"Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo" (Efésios 04:32).
Você deve estar dizendo, "Não fiz nada de errado, não fui culpado nessa situação, não fui eu quem mentiu";
Talvez não seja mesmo. Mas Jesus também não era.
Ele era o Único digno de ser servido, mas serviu aos outros.

Por favor compreenda. Relacionamentos são bem sucedidos não pela punição dos culpados, mas pela misericórdia dos inocentes.
Existem certos conflitos que só podem ser resolvidos com uma bacia de água. Há relacionamentos em seu mundo sedentos de misericórdia? Existe alguém sentado à sua mesa que tenha a necessidade da certeza da sua graça? Jesus assegurou que seus discípulos não teriam razão para duvidar de seu amor. Porquê não fazermos o mesmo?

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Por  Michael Catt, (Extraído do seu livro, Sua vida, à prova de fogo)
Cada um de nós, já nos sentimos, e ainda vamos nos sentir assim.
É como o Apóstolo Paulo de Tarso nos ministrou há uns dias atrás, sobre passarmos pelo fogo, e que nossas obras não sejam de palha, feno e madeira, mas de prata, ouro e pedras preciosas.
Uma ótima leitura e reflexão a todos voces.
Fiquem todos na Paz do nosso Amado Papai. Bjks no coração de todos voces.
Valquíria Sapata

LÁ ESTÁ ELA – DEPOIS DE TER SIDO ATINGIDA POR RELÂMPAGOS, AMEAÇADA POR INCÊNDIOS, PICADA POR VESPAS E CASTIGADA POR ÍNÚMERAS TEMPESTADES DE NEVE – FIRME DIANTE DE TODAS AS OUTRAS ÁRVORES, COM UMA BELEZA PECULIAR E MAJESTOSA.

OS GALHOS POSSUEM DE DOIS A TRÊS CENTÍMETROS DE DIÃMETRO E SÃO DIZIMADOS ATÉ QUE,  APENAS ALGUNS DOS MAIS FORTES E MAIS BEM LOCALIZADOS ESTEJAM ARRUMADOS EM FORMA DE COROA.



POIS SERÁ COMO A ÁRVORE PLANTADA JUNTO ÀS CORRENTES DE ÁGUA... (Sl. 01:03)



Resistindo no Fogo




Ken Jeckins é um fotógrafo profissional. A con-

        tra capa deste livro apresenta uma de suas fotografias de se-

quoias tirada há muitos anos na Califórnia. Enquanto tirava esta série

de fotos, Ken teve uma longa conversa com um guarda florestal.

    Como mostra a foto, houve um incêndio florestal entre essas ár-

vores gigantescas. Algumas delas são tão antigas que existem desde

a época de Cristo. Uma sequoia pode passar por vários incêndios e

sobreviver, porque a sua casca é muito resistente. Mas, depois de um

incêndio, uma árvore pode se sentir fragilizada por um período de

seis a doze meses até se curar da “dor e do sofrimento” causados pelas

chamas que a atingiu.

    Quando somos provados pelo fogo, geralmente nos encontramos

fragilizados. Acabamos perguntando a Deus: “Por que isso agora?” ou

“Por que eu?”. Podemos até acreditar na mentira: “Se Deus me amas-

se, Ele não permitiria que isso acontecesse”. Mas estaremos errados se

pensarmos que Deus não nos ama, não se importa ou não sabe o que

estamos enfrentando.

    A realidade é que todos nós enfrentamos incêndios e momentos de

prova. As provações mostram de que somos feitos – elas revelam nosso

coração, nossa fé, nosso nível de maturidade. os incêndios nas flores-

tas onde as sequoias estão presentes, na verdade produzem resultados

favoráveis: quando o fruto da sequóia é queimado, ele seca totalmente, abre

e libera suas sementes. Especialistas dizem que cada fruto, apesar de ter                                aproximadamente seis centímetros meio de comprimento e quatro centímetros de largura, contém até duzentas sementes

As provações mostram de que somos feitos – elas revelam nosso coração, nossa fé, nosso nível de maturidade.

 

Silenciosamente, o vento transporta essas sementes e as deposita no solo.

Então, a vida surge da morte e as chamas resultam em um novo nascimento.



Um Coração Cultivado

Ironicamente, no entanto, a floresta que Ken estava fotografando

não possui árvores novas. Se um incêndio abre um fruto que produz

duzentas sementes, e se uma árvore pode produzir milhares de frutos,

por que não existem novos crescimentos? Onde estão todas as jovens

sequoias?

    Infelizmente, um outro problema tem sido causado por turistas

e expectadores: o solo está endurecendo em virtude de suas pegadas.

Sem cultivo e fragmentação do solo, as sementes não podem criar raí-

zes e se multiplicar. o segredo para o crescimento das sementes é um

solo rico em nitrogênio, resultado das camadas de cinzas que restam

após vários incêndios.

    Jesus, na parábola do semeador, traz grandes verdades sobre como

colocar a vida à prova de fogo – como viver uma vida que pode superar

incêndios e produzir frutos.

E falou-lhes muitas coisas por parábolas, dizendo: “Eis que

o semeador saiu a semear. E quando semeava, uma parte da

semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram.

E outra parte caiu em lugares pedregosos, onde não havia mui-

ta terra; e logo nasceu, porque não tinha terra profunda; mas,

saindo o sol, queimou-se e, por não ter raiz, secou-se. E outra

caiu entre espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram.

Mas outra caiu em boa terra, e dava fruto, um a cem, outro a

sessenta e outro a trinta por um. Quem tem ouvidos, ouça”.

(Mt. 13: 3-9)

Nesta parábola, Jesus é o semeador, a Palavra é a semente e o solo

é o nosso coração. Todos nós concordamos que não existe problema

algum com o semeador ou com a semente. o problema está no solo,

ou seja, no nosso coração. Por vezes, permitimos que as circunstâncias

nos impeçam de produzir frutos e crescer em Deus.

    Leia com atenção o que o Mestre explica sobre a parábola. Você

não precisa ser um estudioso do grego para entendê-la.

ouvi, pois, vós a parábola do semeador. A todo o que ouve

a palavra do reino e não a entende, vem o maligno e arrebata

o que lhe foi semeado no coração; este é o que foi semeado à

beira do caminho. E o que foi semeado nos lugares pedregosos,

este é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria; mas

não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e sobre-

vindo a angústia e a perseguição por causa da palavra, logo se

escandaliza. E o que foi semeado entre os espinhos, este é o que

ouve a palavra; mas os cuidados deste mundo e a sedução das

riquezas sufocam a palavra, e ela fica infrutífera. Mas o que foi

semeado em boa terra, este é o que ouve a palavra, e a entende;

e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta.

(Mt. 13: 18-23)

    Isto justifica por que muitos cristãos nunca crescem: eles falham

ao colocar sua vida à prova de fogo. Eles começam seguindo a Jesus,

mas caem à beira do caminho. o diabo os derruba e eles arruínam

seu testemunho. Uma hora eles estão louvando ao Senhor, na outra,

estão parados. A semente da Palavra nunca cria raiz, então quando o

incêndio chega através da dor ou da perseguição, eles não suportam e

se tornam infrutíferos. Outros não amadurecem  por que são seduzidos

pelas coisas deste mundo. Seus pensamentos são do-

minados pelo dinheiro, poder, prazer e pela fama. Eles se encontram

presos ao materialismo, pensando somente neles mesmos e se preocu-

pando apenas em como proteger seu patrimônio e em como alcançar

mais bens desnecessários. Quando o incêndio chega, tudo o que ele

conquistou durante toda a vida se vai como fumaça.

    Note que na parábola, setenta e cinco por cento das sementes não

produzem frutos duráveis. A maioria das sementes cai em solo que

não foi cultivado. As únicas sementes que produzem frutos são aquelas

semeadas em solo apropriado. Se o nosso coração não estiver cultivado

e pronto para receber a semente, iremos falhar quando as provações da

vida chegarem.

As únicas sementes que produzem frutos são aquelas semeadas em solo

Apropriado.



                  Quando a Tribulação Chega



Quando um incêndio florestal atinge a encosta de uma montanha,

raramente as gigantes sequoias são destruídas. Elas permanecem de

pé. Enquanto outras árvores menos fortes são assoladas pelas chamas,

a sequoia desenvolveu, durante anos, múltiplas camadas de casca a fim

de se preparar para o teste de fogo.

    Dentro da casca da sequoia existe uma substância chamada tanino*

que age como um retardador natural, neutralizando as chamas que pe-

netram na árvore. Isso não nos lembra o escudo da fé, com o qual pode-

mos apagar todos os dardos inflamados que o maligno atira sobre nós?

              Outro fato interessante a respeito da sequoia, é que o fogo ataca a

base, a fundação da árvore. Devido à altura excepcional da sequoia, a

copa da árvore permanece acima das chamas e só é atingida pelo calor

e pela fumaça.

Mas, como a copa da sequoia se ‘estica’ constantemente para bus-

car luz e dar vida a cada célula, a sua altura acaba trazendo problemas

para a árvore. Essas árvores superiores têm cicatrizes causadas por cen-

tenas de relâmpagos, como sinal de sua luta para sobreviver.

Apesas da sequóia continuar viva, alguns desses raios a fere profundamente

E torna parte da árvore inútil. Porém, mesmo acontecendo com freqüência

No período correspondente a Junho e Julho nas Serras Nevadas, os relâmpagos não podem matar uma sequóia.

A árvore vai se curar, sobreviver e permanecer forte e inabalável. Raramente ela será destruída, mesmo se o relâmpago for poderoso e atingir áreas mais vulneráveis da árvore . Mas, quando esses

ataques não são fatais, eles são dolorosos; leva anos para uma árvore se

recuperar do sofrimento.

Muitas pessoas têm sido machucadas, feridas e queimadas pela

vida. As cicatrizes são profundas. Somos frequentemente pegos de sur-

presa por algo que nos faz lembrar aquela experiência dolorosa. Mas

através do poder do Espírito podemos aprender a permanecer e estar

capacitados a ficar de pé. Ter uma vida à prova de fogo ou uma vida

que queima e arde, depende de estarmos equipados para quando a

batalha vier.

Outro inimigo bem conhecido pela estratégia de ataque às se-

quoias, espera pelo momento oportuno e só ataca quando o fogo

fragiliza a casca da árvore. A vespa da Califórnia perfura a casca e se

alimenta dos insetos que vivem lá dentro. A vespa do fogo, como é

comumente chamada, tenta, então, penetrar no coração da árvore e

depositar larvas mortíferas nas camadas internas.

Você conhece pessoas que parecem estar em uma batalha cons-

tante? Elas não têm ao menos um intervalo. Os problemas da vida

parecem segui-las. Assim que vencem uma luta, outra luta ameaça se

levantar. Lembra de Jó? Ondas e mais ondas de más notícias o ataca-

ram. Ele nunca soube o porquê. Jó estava alheio às confrontações que

aconteciam entre Deus e o diabo.

     Quando Deus procurou por homens justos para citar como exem-

plo, Ele se voltou a Noé, Daniel e Jó. Em Ezequiel 14, encontramos es-

ses três homens conhecidos por sua justiça. obviamente, havia alguma

coisa nesses homens que suportou o teste do tempo. Um permaneceu

com o Senhor durante um dilúvio. outro permaneceu com Deus na

cova dos leões, em meio a uma nação pagã. o terceiro permaneceu

firme em meio às tribulações e provações.



Alguns por fogo, outros por dilúvio, outros ainda

por grandes tribulações, mas todos pelo sangue.

Assim como esses três gigantes do Antigo Testamento, a sequoia

também é um exemplo do que se precisa ter para ser alguém de quem

Deus se orgulha. Ao longo do tempo, as sequoias deixam seus galhos

mais baixos serem levados pelo vento, por raios ou elas mesmas os libe-

ram. Elas deixam para trás o que representa a infância, coisas imaturas,

que não se encaixam em uma árvore madura. Mesmo os galhos mais

altos são dizimados até que apenas alguns dos mais fortes e mais bem

localizados estejam arrumados em forma de coroa, a fim de absorver o

máximo de sol e chuva. Elas sabem o que é importante para sobreviver,

e elas têm um propósito. Hoje, vários sermões têm sido pregados e

vários livros têm sido escritos a respeito da grandeza de Noé, Daniel e

Jó. A fidelidade desses homens tem servido de apoio para muitos que

desejam descobrir o valor de servir a Deus.

    Noé, Daniel e Jó levaram muitos golpes. Eles foram zombados e

criticados. A mulher de Jó chegou a falar para ele amaldiçoar o seu

Deus e morrer. Eles provavelmente enfrentaram momentos em que

queriam ter certeza se valeria a pena, mas eles sobreviveram ao tempo da prova. 
Jó era irrepreensível, justo e temente a Deus. Apesar de ter

perdido muitas coisas importantes, Jó não amaldiçoou o seu Deus.

Apesar de conviver com amigos totalmente dispensáveis, ele esperou

pela resposta de Deus. Não deve ser por mera coincidência o fato do

livro de Jó ser seguido pelo Salmo 1. Talvez Jó tenha sido a inspiração

para esse Salmo.

    As grandes sequoias não são deformadas pelas condições climáticas

desfavoráveis. os ventos mais fortes, na verdade, servem para fortifi-

car as árvores ao invés de enfraquecê-las. Como cristãos, com a vida

enraizada em Cristo, podemos permanecer de pé durante os ventos da

adversidade, mesmo que eles soprem forte.

    Cada rajada de vento cria minúsculas fraturas na casca de uma se-

quoia, o que contribui para que a árvore seja mais flexível e resistente,

capaz de balançar, mas não quebrar. Se você já viveu bastante, você

provavelmente passou por várias tempestades e provas de fogo que lhe

capacitaram para ser constante e imóvel em tempos de provação.



Permanecendo Erguido



Você tem determinação e coragem para viver uma vida à prova de

fogo? As provas virão. Uns irão falhar, e você possivelmente enfrentará

um inverno rigoroso chamado desencorajamento. Alguém deve sus-

surrar em seu ouvido que servir a Deus não vale à pena. Levante-se.

Permaneça forte. Permaneça erguido. Não desista. Você chegou muito

longe para desistir agora.

    Quando a sequoia é velha – depois de ter sido atingida por relâm-

pagos, ameaçada por incêndios, picada por vespas e castigada por inú-

meras tempestades de neve – ela permanece erguida diante de todas as

outras árvores, com uma beleza peculiar e majestosa. os galhos pos-

suem de dois a três centímetros de diâmetro. As raízes se juntam em

uma rede interligada, alcançando mais de sessenta metros de largura.

    A gigante sequoia permanece jovem por mais tempo que as suas

vizinhas. os abetos envelhecem em seus duzentos ou trezentos anos,

os pinheiros em seus quatrocentos ou quinhentos anos, mas a grande

árvore que cresce ao lado deles está ainda na flor da idade, desenvol-

vendo seus traços característicos enquanto os pinheiros envelhecem. A

sequoia não alcança sua beleza e juventude total antes de 1.500 anos,

e não envelhece antes de 3.000. A expectativa de vida dessa incrível

árvore é mais impressionante que seu tamanho. Milênio após milê-

nio, independente do que ela enfrente, as sequoias triunfam acima das

tempestades, dos incêndios e do tempo, frutífera e bela, provendo ali-

mento e sombra às muitas criaturas dependentes de sua generosidade.

O profeta Isaías nos deixou mensagens úteis para termos como

modelo. São mensagens para as vidas à prova de fogo, à prova de tem-

pestades, de tentações e provações, à prova dos incêndios que aparece-

rão no nosso caminho. “Mas os que esperam no Senhor renovarão as

suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão;

andarão, e não se fatigarão.” (Is. 40:31)